O universo automotivo é imenso em termos de peças e partes. Diversos itens podem causar confusão nas pessoas. O que inclusive também pode dificultar diagnósticos e prevenção de defeitos. É o caso da dúvida entre catalisador e cânister: veja as diferenças e funcionalidades logo abaixo, para não errar mais!
Por aqui, também já falamos sobre a relação do catalisador com a luz da injeção acesa no painel de instrumentos. Sobre sua relação com o esforço de “pegar o carro no tranco”, e as consequências disso. Além do papel do catalisador em relação à emissão de poluentes por parte da gasolina, do álcool e do diesel.
Catalisador e cânister: diferenças e funcionalidades
Tanto o catalisador quanto o cânister trabalham para reduzir a nocividade ou toxicidade dos gases poluentes que todo veículo gera. Ou melhor, que os carros com motor a combustão geram. Mas a semelhança acaba aí.
Na prática, ou em termos de engenharia mecânica, eles são bem diferentes. O catalisador está ligado ao sistema de escapamento do carro. Ou seja, costuma estar instalado próximo ao tubo de saída do propulsor automotivo.
O cânister, por sua vez, atua como um filtro ou válvula à base de carvão ativado. Seu papel é com os gases oriundos do tanque de combustível do veículo.
E é assim que os dois dispositivos tornam o veículo menos nocivo ao meio ambiente. O que além de preservar a natureza também é favorável à saúde humana, naturalmente.
Catalisador e cânister: o roubo que virou uma febre
Vale observar que tanto o catalisador quanto o cânister precisam de manutenção em dia e atenção. O cânister, por exemplo, fica comprometido se você enche o tanque demais quando vai ao posto.
E o catalisador fica comprometido caso o dono tente fazer o carro pegar no tranco. O que corre o risco de infiltrar a peça com combustível ainda líquido. Agora, o mais curioso é que os bandidos não se confundem nunca entre catalisador e cânister. Isso porque o roubo de catalisador é um crime comum.
Em países como os EUA, a prática já virou uma febre preocupante. Lá a taxa de crescimento nos últimos três anos foi de incríveis 4600% ao mês. No Brasil tivemos o caso recente do “mega roubo” no fim de 2022, ocorrido numa fábrica de Indaiatuba, em São Paulo.
Ao todo foram levados cerca de 20 mil catalisadores. Aliás, a Polícia Civil ainda está investigando, mas a desconfiança é de que tenha se tratado de uma encomenda para o exterior. Seja como for, o item se torna tão visado por conter metais nobres como paládio, platina e ródio.