Estamos falando de uma das maiores invenções do século XX, para dizer o mínimo. Além disso, mesmo sendo antiga ela continua evoluindo a cada dia. Daí o surgimento do cinto de segurança inflável com “airbag” embutido. Entenda em detalhes como ele funciona!
De modo igual, também já falamos sobre cintos de segurança inteligentes que monitoram batimentos cardíacos, soltam-se sozinhos e mais. Sobre o fato de que cinto de segurança tem prazo de validade e precisa ser verificado. E até sobre dicas para usar o cinto de segurança corretamente.
Cinto de segurança inflável: seu desenvolvimento
É indiscutível que o cinto de segurança é indispensável, e por isso mesmo obrigatório. Contudo, ele também tem o risco de trazer alguns efeitos colaterais, como hematomas e até contusões graves. Isso se o carro sofrer um acidente pesado e o cinto fizer seu papel.
Até hoje esses efeitos eram vistos como um mal menor e necessário. Mas os engenheiros da Ford decidiram quebrar esse paradigma. Pensando bem, e se for criado um modo de amortecer a força do cinto de segurança quando ele entra em uso?
Foi com essa ideia que se chegou ao cinto inflável. O que ele faz é somar a funcionalidade dos cintos padrões com a lógica de um airbag. Para isso, ele tem um bolsão de ar de tipo tubular que fica armazenado e comprimido dentro da fita do cinto de segurança.
Isso já torna o cinto mais macio por si só, mesmo quando não está em uso ou antes do bolsão chegar a ser inflado. Lembrando que, por enquanto, a tecnologia mira apenas os cintos dos bancos traseiros. Até como estímulo para as pessoas passarem a usá-lo mais.
Cinto de segurança inflável: funcionamento e exemplos
Como vimos, no momento em que um veículo entra em choque e o cinto de segurança é ativado, isso gera uma força tremenda. Na prática, os hematomas podem deixar marcas nas regiões do ombro, da clavícula, das costelas e do tronco como um todo.
Fora o risco de contusões e até fraturas e ossos quebrados. Já o cinto inflável da Ford distribui o impacto geral e reduz em até 5 vezes a força do impacto. Sendo que ele se infla completamente em nada menos do que incríveis 40 milissegundos.
Além disso, o bolsão também “ocupa mais espaço”, o que significa que é menor o risco do corpo ser projetado para a frente. Na prática, como estamos falando do banco traseiro, isso pode significar menores riscos de vir a ferir a cabeça e o rosto.
Atualmente o cinto inflável já atua no Ford Explorer, modelo que deixou o Brasil há cerca de 20 anos. E também no Ford Fusion, inclusive na versão nacional. Outra montadora, por exemplo, é a Mercedes-Benz, com sua Classe S. Mas, realmente, o item ainda não é tão popular.