Todo tipo de veículo necessita de manutenções, seja ela periódica, corretiva ou preventiva. A primeira é aquela realizada em períodos, como diz seu próprio nome.
A segunda é feita quando o problema já existe e é preciso corrigi-lo, enquanto a última consiste em um processo para evitar problemas futuros.
A troca de óleo pode ser considerada periódica e preventiva, já que a substituição é realizada após um certo período, com a intenção de prevenir problemas futuros que podem acontecer caso o óleo não seja trocado.
Além da troca, é importante verificar o nível com frequência, algo que muitas pessoas erroneamente conferem apenas antes de viagens mais longas, ou então fazem esse procedimento de forma incorreta. Por isso, confira agora a forma certa de verificar o nível de óleo do seu carro!
Por que é preciso trocar o óleo?
O óleo é responsável por lubrificar as partes necessárias do motor e também limpar suas superfícies internas, além de ajudar a manter a temperatura ideal de funcionamento. Ele evita o atrito entre as peças móveis do motor, e consequentemente, o desgaste delas.
Caso não haja lubrificação ou ela seja muito baixa, o motor pode travar, o que é conhecido como “fundir”.
Quando é preciso trocar o óleo do carro?
O tempo de substituição varia de acordo com cada tipo de carro e modelo, por isso é importante conferir o que a própria montadora indica em seu manual de instruções do veículo.
Geralmente a troca é recomendada a cada 10.000km ou 6 meses, o que ocorrer primeiro. Automóveis com motorização a diesel na maioria das vezes precisam da troca a cada 20.000km, mas é importante sempre seguir as recomendações escritas no manual.
Passo a Passo: como verificar o óleo do motor?
Esse processo é simples e pode ser feito em praticamente qualquer lugar, sem necessitar de uma oficina especializada para isso. Porém, é importante seguir algumas regras para garantir que aquele seja o nível real do óleo.
Confira a seguir, um passo a passo mostrando como fazer essa inspeção!
- 1 – Primeiro é importante manter o seu veículo em um local plano, para que a medição não seja afetada.
- 2 – Também é necessário que o motor esteja frio, pois com ele quente, o nível do óleo também fica diferente do real.
- 3 – Agora sim, comece abrindo o capô do seu veículo.
- 4 – Após abrir o capô, você deverá achar a vareta de óleo, que geralmente possui uma ponta amarela. Alguns carros podem usar sistemas um pouco diferentes, mas essa tarefa não costuma ser complicada.
- 5 – Ao retirar a vareta, limpe-a com algo que não deixe resíduos, como um pano ou um pedaço de papel higiênico. É importante tomar cuidado, pois nenhum tipo de impureza deve estar presente no reservatório de óleo.
- 6 – Depois da limpeza, coloque novamente a vareta no local de onde a tirou. 7 – Retire novamente a vareta e verifique qual linha o óleo alcançou, lembrando que o nível deve estar entre o mínimo e máximo indicados na própria vareta.
E se o nível estiver baixo?
Neste caso é importante levar o veículo à oficina de confiança do proprietário. Contudo, se você está em uma situação de urgência, deve completar o nível com um óleo que tenha exatamente as mesmas especificações daquele que se já se encontra no veículo, de preferência da mesma marca.
Vale ressaltar que isso deve ser realizado apenas em situações de emergência, e que todo o lubrificante deve ser substituído assim que possível.
Qual óleo devo usar no meu carro?
O óleo possui algumas especificações, como o nível de viscosidade e a questão de ser sintético, semissintético ou mineral. Veja:
Qual a diferença entre eles?
O produto mineral é refinado do petróleo, por isso conta com algumas impurezas, enquanto o sintético não apresenta impurezas, sendo fabricado a partir de bases sintéticas e aditivos. Já o semissintético ainda conta com óleo de origem mineral em sua composição, mas em quantidade bem reduzida.
Qual é o melhor?
O melhor dos três é o totalmente sintético, pois conta com maior durabilidade e eficiência, sem impurezas. Porém, é muito importante dizer que o proprietário deve seguir o que está recomendado no manual, que especificará o tipo de óleo que o modelo deve utilizar.
O que não fazer ao trocar o óleo do carro
Muitas pessoas cometem vários erros ao realizar a troca do lubrificante.
Além das atitudes errôneas já citadas, confira mais algumas que não devem ser realizadas:
- Usar aditivos e lubrificantes: o uso de aditivos e lubrificantes não é recomendado, pois pode comprometer as propriedades do próprio óleo, o que não deve acontecer.
- Esquecer do filtro: o sistema de óleo do motor conta com um filtro para reter as impurezas, e muitos acabam esquecendo de trocá-lo ao realizar a substituição do óleo. Um filtro novo também precisa ser colocado no veículo, pois um filtro antigo pode levar as impurezas novamente ao motor, além de contar com resquícios do óleo velho, que irá contaminar o líquido novo.
- Troca por tempo: muitos esquecem que o óleo possui um prazo de validade, portanto, não é somente a quilometragem do veículo que define a necessidade de troca.
- Bujão do cárter: o óleo é excluído do cárter através de um dreno, que precisa ser fechado com um parafuso. Ele não deve ficar frouxo para não deixar o óleo novo vazar, assim como não é recomendado apertá-lo demais.
Conclusão
Fique sempre atento ao tempo e quilometragem recomendada de troca do óleo, e verifique com frequência o nível presente no seu automóvel, para que não aconteça nenhum imprevisto desagradável.
Se for necessário, leve o veículo até uma oficina de confiança para detectar um possível problema ou até mesmo para realizar a substituição do lubrificante.