Já não é novidade para ninguém como no Brasil o preço do carro elétrico é elevado, e mesmo inacessível para muita gente. O que poucos sabem é que é possível converter o automóvel com motor a combustão em carro elétrico. Veja como e valores!
Por aqui também já falamos sobre recarga de carros elétricos sem fio, uma novidade que promete. Sobre se é verdade que o Brasil terá 5,5 milhões de carros elétricos até 2035. E até sobre os 4 tipos de carros elétricos: o 100% elétrico, o híbrido leve, o pleno e o “micro”.
Conversão para carro elétrico: coleção e legislação
Como referido acima, os carros com motor a combustão ou combustível fóssil podem ser convertidos em carros 100% elétricos. Isso tem sido cada vez mais buscado, seja pela questão ecológica ou de economia na recarga, seja por colecionadores.
Afinal, o horizonte de transformar carros clássicos do antigomobilismo em elétricos é bastante interessante para alguns, sem dúvida. Inclusive, já existe até uma legislação que regulamenta justamente o processo e as devidas regras dessa conversão veicular.
O órgão responsável é o próprio Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). As empresas autorizadas precisam ser homologadas por ele, inclusive. Depois, o Detran e o Contran também fazem parte do processo, que envolve inspeções e testes.
No fim, o veículo precisará de dois documentos essenciais. Um é o CSV, que é o Certificado de Segurança Veicular. O outro é o CAT, que é o Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito. Sem falar no devido código registrado no tradicional sistema Renavam.
Que é o Registro Nacional de Veículos Automotores. Um ponto polêmico aqui é que os carros antigos, que contam com placa preta, acabam perdendo o direito de usá-la. Afinal, o carro original foi mexido estruturalmente, mas nem todos concordam com isso.
Conversão para carro elétrico: mudanças e valores
Na prática, as empresas homologadas que fazem a conversão precisam mexer consideravelmente no carro que se candidata à mudança. Só o conjunto motriz elétrico já exige a extração do motor a combustível e do tanque de combustível.
Sem falar, claro, no silenciador e no escape. A caixa de transmissão também pode cair fora, embora em alguns casos seja possível manter o câmbio original. Dispositivos como servofreio também podem precisar de adaptação ou instalação de itens adicionais.
O mesmo pode valer para o ar-condicionado ou o aquecedor, que talvez exijam adaptações indispensáveis. As configurações do motor elétrico são adaptáveis, podendo ir de 96 até 192 volts. Assim como ele pode ser de CA (Corrente Alternada) ou CC (Corrente Contínua).
No primeiro caso, o carregador elétrico será de 22kW, no segundo o de 50kW. Os valores variam muito, como é possível deduzir dos detalhes dados até aqui. Basicamente, costumam ficar entre R$ 25 mil e R$ 55 mil. Fora as alterações especificadas, conta-se também a mão de obra.