Quando falamos sobre motor do carro, cada detalhe se torna fundamental para a segurança e satisfação dos motoristas. Nesse universo, uma questão comum é justamente esta: correia dentada vs. corrente metálica. Quais as diferenças, afinal? Entenda abaixo!
Por aqui também já explicamos sobre modelos e marcas de carros que não contam mais com correia dentada. E sobre as diferenças entre alternador e motor de partida. Sem falar na questão da manutenção preventiva: veja 5 vantagens que ela pode trazer.
Correia dentada vs. corrente metálica: entenda
Como sugerido acima, os dois itens citados são fundamentais para o funcionamento do motor ou propulsor de qualquer carro movido a combustão. O problema é que não são complementares, mas sim concorrentes. Sendo que há uma polêmica sobre qual seria melhor.
Para começar, qualquer uma das soluções duas faz o mesmo serviço. Que é o de conectar o funcionamento das válvulas ao virabrequim, sincronizando os eixos rotativos. Ou seja, as diferenças não se dão no nível da funcionalidade, mas sim de vantagens e desvantagens.
O problema é que a briga parece envolver não apenas o interesse dos condutores, mas também o das montadoras. Tradicionalmente, os veículos utilizavam a corrente metálica, cuja durabilidade é altíssima. E a manutenção, consequentemente, bem baixa.
Já a correia dentada, feita de borracha, gera uma série de demandas extras. E exige revisões ou manutenções periódicas, por ser mais frágil. Ou seja, só na produção e para a montadora vale a pena, por ser mais barato. O ônus de uso, no médio e longo prazo, fica para o proprietário do carro.
Correia dentada vs. corrente metálica: atualidade
Verdade seja dita, a princípio a correia dentada foi “vendida” como sendo um item mais silencioso. E de mais “fácil troca”, o que hoje se mostra um equívoco. Afinal, a corrente metálica é mais “difícil” de trocar, mas também não rompe tão facilmente.
Por outro lado, precisamos ser justos no sentido de afirmar que várias marcas e montadoras já perceberam isso. E aquelas que têm maior respeito pelo motorista, estão voltando atrás. Ou seja, estão preferindo a corrente metálica, em vez da correia dentada (de borracha).
Com isso, o ônus ou a sobrecarga da revisão e substituição periódica volta a baixar. Um exemplo de marca que tem operado assim é a Toyota, que voltou atrás em praticamente todo seu portfólio. Outro exemplo é a Honda que, curiosamente, também é japonesa.
Também há modelos avulsos, como os do motor Zetec Rocam (Ford Ka, Ecosport, Fiesta, Focus e outros). Ou o E.Torq, que trabalhou no Linea, no Palio, no Punto, no Doblo, no Toro e muito outros. Sem falar no Cronos, no Idea, no Argo e até no Jeep Renegade.