Vamos começar recordando que a indústria automobilística nacional era, até os idos de 1950, limitada apenas à montagem de carros. Quem vê o recente crescimento do setor automotivo no Brasil talvez nem imagine isso.
Mas não demorou até que o Brasil realmente começasse a ter fabricação de peças e uma produção automotiva robusta. As décadas de 1970 e 1980 já foram responsáveis por consagrar alguns modelos nacionais bem diferenciados.
Além disso, podemos pular alguns anos e falar de outras épocas positivas que tivemos. A começar pela fase que se seguiu à Ditadura Militar e ao Plano Real.
Adiante tratamos disso e das décadas de 2010 e 2020, na qual ainda estamos. Para ficar por dentro deste assunto incrível, é só seguir adiante na leitura.
Confira as melhores ofertas de carros seminovos certificados
Os anos de 1980 e 1990
Alguns anos do Regime Militar ficaram conhecidos por certa prosperidade econômica e industrial. Contudo, já perto dos idos de 1980 o mercado começava a apresentar algumas contradições.
Tanto os setores primários e secundários quanto o terciário começaram a sentir o peso desse clima desfavorável. No limite da crise, os problemas se avolumaram, trazendo:
- Defasagem tecnológica nacional;
- Competição de empresas asiáticas;
- Reduzido crescimento do mercado interno;
- Inflação totalmente descontrolada;
- Recessão econômica generalizada.
Enfim, a década de 1990 ainda verificou os resultados desses anos negativos. Foi somente com o amadurecimento da redemocratização e com a consagração do Plano Real que o setor automobilístico voltou a respirar tranquilamente.
O boom dos anos 2000
Não foram só os carros e marcas de montadoras que passaram a encher as ruas do Brasil com novidades. Com a abertura do mercado, o entretenimento, a alimentação, as bebidas e todo tipo de produto e de serviço começaram a melhorar consideravelmente.
No supermercado era visível que surgiam artigos cada vez mais diversificados. Já no início da década, logo após a virada do século (que foi também a do milênio), o Brasil atingiu a posição de 6ª maior produtora mundial de automóveis.
Nos anos anteriores o investimento no setor não havia passado da casa dos US$ 700 milhões. Agora, passava-se dos US$ 2 bilhões, e sempre crescendo.
Houve uma janela de recessão por conta de certas crises internacionais, sobretudo 3 delas:
- A dos Tigres Asiáticos (1997);
- A crise da Rússia (1998);
- A crise moratória da Argentina (2001).
Mas o Mercosul navegava bons mares, e nós surfamos muito mais essas ondas do que outras. Marcas tradicionais em nosso país se fortaleceram, como Renault, Peugeot, Citroёn, Honda e Toyota. Outras iam surgindo ou ganhando mais espaço, tais como:
- Nissan;
- Audi;
- Mitsubishi;
- BMW;
- Mercedes;
- Volvo;
- Iveco.
E tantas outras. No fim da década estoura a crise financeira mundial de 2008, mas no ano seguinte o Brasil já retoma os caminhos do crescimento, sobretudo na indústria automobilística.
A incrível década de 2010
Se tudo indicava que não era possível continuar surfando uma curva muito grande, nem por isso o setor deixou de surpreender, sobretudo porque em 2013 atingimos o nosso pico histórico.
Foram mais de 3,7 milhões de unidades fabricadas e vendidas em um ano. Depois houve mais algumas recessões, como por conta da crise da Argentina, mas nossa indústria interna assentou seus alicerces e, ao chegar em 2020, já representaria 22% do nosso PIB.
Vale ressaltar que 2018 já havia verificado um crescimento recorde, de 11%. O que se deveu sobretudo a estímulos governamentais, como a redução de impostos e o aumento no volume de crédito para financiamento veicular.
Lembrando que o setor reflete não apenas o desejo de famílias e de pessoas físicas, mas também de pessoas jurídicas e milhares de empresas que dependem seriamente do setor automotivo.
Carros usados em perfeito estado com 1 ano de garantia
Anos 2020 e pós-pandemia
Claro que a partir de 2021 verificamos uma nova crise, agora global, por conta da pandemia do covid-19. Já se falou muito que o setor demoraria no mínimo três anos completos para voltar a recuperar o nível em que estava evoluindo.
Seja como for, já no fim do ano de 2021 nós fechamos com alta nas vendas de veículos novos, resultado que só foi divulgado no começo do ano corrente, 2022.
Sendo que marcas como a Iveco conseguiram fechar o primeiro trimestre de 2022 de modo incrivelmente positivo, registrando crescimento de nada menos que 78% das vendas no Brasil.
Portanto, se os efeitos da pandemia são inegáveis, também é verdade que a tecnologia tem apontado um futuro bastante promissor. Cresce cada vez mais a noção de Indústria 4.0, Inteligência Artificial e startups com veículos altamente tecnológicos.
Há muito que evoluir, por exemplo, em termos de combustíveis alternativos, de carros elétricos e até de veículos 100% autônomos, que dispensam totalmente a necessidade de condutores e já estão em teste em alguns países.
Considerações finais
A indústria automobilística nacional é relativamente nova, se considerarmos que ela só começa a produzir peças e veículos a partir da segunda metade do século XX, em fins de 1950.
Mas ela conseguiu conquistar seu lugar e hoje representa uma fonte gigantesca de riqueza, geração de emprego e, claro, criação de expectativa entre amantes e usuários de carros.
Acima fizemos um breve tour por suas décadas mais importantes, desde o fim do Regime Militar até a fase de pós-pandemia que ainda estamos vivendo. Diz aí, no campo de comentários, o que você achou, e o que você espera para os próximos anos.
Com os Karvi Certificados inspecionamos o funcionamento de 280 itens presentes nos carros usados que vendemos através da nossa rede de concessionárias. Além disso, fornecemos ao comprador uma garantia mecânica de um 1 ano.
Por isso, adquirir um certificado Karvi é a forma mais segura de comprar um carro seminovo. Confira mais sobre nossa forma de trabalhar e adquira seu modelo com tranquilidade clicando aqui. |