Dirigir sob o efeito de qualquer entorpecente continua sendo um problema em todas as regiões do Brasil e do mundo. Pensando nisso, o nosso governo Federal está cogitando o uso de um auxiliar para o “bafômetro”. É o drogômetro, que promete detectar o uso de drogas pela saliva do motorista. Entenda!
Vale lembrar que por aqui também já falamos sobre Lei Seca: novo bafômetro flagra álcool até em motorista inconsciente. Explicamos que o STF manteve multa a motoristas que recusarem o bafômetro. E sobre a velha polêmica: dá para fugir da Lei Seca? Vale empurrar o carro? Confira!
Drogômetro: entenda o seu funcionamento
O problema de como identificar se um condutor está em seu estado normal de consciência e de condução veicular é algo antigo. Atualmente, o dispositivo mais bem-sucedido que o Brasil tem nesse sentido é o bafômetro, que capta apenas alterações etílicas.
O que o drogômetro propõe, no entanto, é a identificação de outros tipos de entorpecentes e alucinógenos em geral. Isso inclui diversas drogas que, segundo a polícia, circulam pelo País, e sobretudo a cocaína. No caso, estamos falando de uma identificação que não envolve exame de sangue.
Na verdade, seu funcionamento é bem facilitado, e não demanda mais do que a saliva da pessoa. O coletor do aparelho é um canudo simples, que não dificultaria em quase nada a rotina da Polícia Rodoviária, já acostumada a fazer blitz e abordagens similares.
Drogômetro: quando entrará em vigor?
Se o funcionamento do drogômetro é facilitado, a questão muda ao falarmos do seu processo de autenticação legal. Isso porque o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) precisa testar e aprovar o uso do dispositivo, em âmbito federal.
Atualmente, alguns estados já têm realizado o teste em fiscalizações e abordagens individuais. É o caso de Brasília, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Alguns órgãos competentes dizem que ainda não há confirmação de 100% da confiabilidade do equipamento.
Outros já atestaram a eficácia e dizem que depende apenas da liberação do CONTRAN. Após ela, também faltará o treinamento dos agentes de trânsito, antes da aplicação completa do dispositivo. Vale lembrar que o drogômetro já é aplicado em países como EUA, Noruega e Austrália, entre outros.