Várias regiões do Brasil são conhecidas por ter uma mudança climática considerável, o que pode ser um problema para quem tem carro, mas não uma vaga coberta.
Vários fatores podem destruir a pintura ou lataria do veículo, mas aqui vamos focar nos casos em que o grande problema são os raios solares, um dos seus maiores inimigos.
O que compromete vários componentes, sobretudo o painel de plástico, as borrachas de friso e vedação e até mesmo o tecido dos bancos, que fica com aparência de queimado.
Afinal, encerar ou polir?
O primeiro passo é manter a pintura sempre encerada, mas não com qualquer produto. É preciso aplicar as famosas ceras de longa duração, que além de durarem mais são mais espessas e cumprem melhor sua missão.
Para conseguir um bom resultado em termos de brilho e de proteção, você pode até fazer em casa, mas não seria nada ruim levar o carro até um especialista. Além de usar polidora profissional, isso pode evitar má aplicação.
Sobre o polimento, muitos confundem, mas ele é um processo bem mais específico. Você deve polir caso já haja imperfeições na pintura e você queira corrigir.
Tanto que todo carro é polido após a primeira pintura, depois novamente quando há retoques. E também para fazer uma revitalização, parcial ou completa.
É um processo exigente que mexe com o verniz original do veículo. Por isso, não deve ser feito em menos de dois anos, ou em espaços até mais longos, dependendo do caso.
Sobre cristalização e vitrificação
Aqui também temos dois processos distintos. Para começar, a cristalização não é tão agressiva quanto o polimento, embora mais forte que o enceramento.
Muitos dizem que ela e o espelhamento são o mesmo serviço, mas na verdade a cristalização usa uma resina, ao passo que o espelhamento usa cera diferenciada.
Nos dois casos, porém, essa camada nova protege o carro contra intempéries como o sol, a chuva ácida e tantas outras. Só que a cristalização dura cerca de um semestre e não é tão forte quanto a vitrificação.
A vitrificação, por fim, resulta em uma camada bem mais firme, que dura cerca de três anos, por atuar diretamente no verniz, reforçando a pintura original do carro.
A capa protetora e o tapa-sol
Por fim, vale lembrar que apesar do mercado atual ter várias soluções de tratamento da pintura, a boa e velha capa protetora também pode ajudar na hora de deixar o carro em casa sem vaga coberta.
Na rua, o tapa-sol (protetor solar para para-brisa) pode ajudar a proteger regiões como os plásticos do painel. Inclusive, conciliar isso com os demais processos detalhados acima também pode ser uma boa.
Lembrando que carros novos não precisam desses processos, pois saem de fábrica com verniz protetor que pode durar até dez anos. Mas o tapa-sol é bem-vindo ainda assim.