Há diversas forças e fatores que atuam na dinâmica veicular, compondo um conjunto que tem mais importância do que a maioria costuma imaginar. Daí a importância de entender como a distribuição de peso atua no seu carro. Até para evitar surpresas desagradáveis, ou mesmo acidentes. Confira!
De modo bastante parecido, por aqui também já falamos sobre o centro de gravidade do carro: o que é e por que importa tanto? Falamos sobre condução perigosa: dicas para dirigir em estradas sinuosas. E até mesmo sobre ultrapassagem segura: confira 5 técnicas para não errar mais. Imperdível!
Dinâmica veicular: distribuição de peso e outros fatores
Quem gosta de mecânica automotiva diz que uma das disciplinas mais importantes é a de dinâmica veicular. Trata-se do estudo que vai desde os formatos, as massas, medidas e dimensões do automóvel até sua relação com os ângulos de esterçamento e a aerodinâmica geral.
Ou seja, estamos falando do modo como o carro age e reage enquanto corpo físico que se locomove a várias velocidades. Isso também se relaciona de modo complexo com outros fatores como a direção do condutor. Sem falar em condições de pista, vento, o modo como o clima impacta a parte mecânica e afins.
Além disso, a dinâmica veicular também depende de outros elementos internos da própria engenharia veicular. Como o centro de gravidade do carro, a distância entre os dois eixos da roda e até as bitolas traseiras e dianteiras. Entre outros fatores estruturais.
Na prática, a dinâmica veicular é importante para a fabricação de qualquer veículo, seja ele de passeio ou comercial. O que também independe do seu tamanho. Mas há casos em que ela se torna ainda mais evidente. Como é, naturalmente, na engenharia dos carros de corrida, como Fórmula 1, Indy e os demais.
Dinâmica veicular: exemplos e atualidade
A distribuição de peso veicular depende de diversos fatores. Além de todas as questões mecânicas e aerodinâmicas que vimos acima, há elementos variáveis de massa e de peso. É o caso dos ocupantes do veículo, como o condutor e os passageiros.
E também as cargas, como as do porta-malas e do rack de teto, muito comum no Brasil. Sem falar em eventuais cargas que sejam colocadas nos bancos traseiros. Tudo isso mexe com a distribuição de peso e, portanto, com a dinâmica veicular no sentido referido antes.
Antigamente, era muito comum ver a maior parte da massa veicular concentrada nos eixos, dianteiros ou traseiros. O Volkswagen Fusca, por exemplo, tem uma taxa de 35:65. Ou seja, ele é bem mais pesado atrás, local do motor. O Chevrolet Opala é o contrário, apresentando 65:35.
Hoje a dinâmica veicular toda mudou em função disso, para que a distribuição de peso não priorize nem a frente nem a traseira, que é a distribuição longitudinal. Também há a preocupação transversal, para não recair muito à esquerda ou à direita. Em termos técnicos, busca-se uma taxa 50:50.
O que ajuda nisso são os ditos blocos agregados, que as montadoras distribuem de modo friamente calculado. Servem para essa finalidade, por exemplo, uma direção assistida, uma caixa de transmissão automática, um ar condicionado. E até a bateria e certas mangueiras e dutos mais pesados.