Muita gente já ouviu falar da tecnologia de “cut off”, que otimiza a injeção eletrônica de combustível do carro. Mas nem todo mundo sabe que isso depende do dispositivo que vamos explicar agora. Então, siga adiante e entenda melhor os sensores de velocidade do carro, além das vantagens desse sistema.
De modo semelhante, por aqui já falamos sobre o “Modo Sport” de direção, que alguns carros oferecem para quem curte velocidade. Falamos sobre 5 mitos e verdades sobre como economizar gasolina. E até a respeito da grande polêmica sobre quem polui mais: a gasolina, o álcool ou o diesel? Não perca!
Sensores de velocidade do carro: o que são e como funcionam?
O sensor de velocidade do carro também é chamado pela sigla VSS (do inglês “Velocity Speed Sensor”). Ele é uma tecnologia que nem sempre chama a atenção dos motoristas. Mas que em si mesmo é importante e pode trazer diversas vantagens, tanto para o motorista quanto para o meio ambiente.
Basicamente, o sensor gera um sinal de onda que é proporcional à própria velocidade do carro, ora maior, ora menor. Depois, ele emite essa frequência de onda até o ECM veicular. Ou seja, o Módulo de Controle do Motor, que funciona como um computador de bordo.
Inclusive, ele conta com processador e memórias, justamente para otimizar a ação do propulsor e fazê-lo render mais. A onda gerada pelo sensor de velocidade é um sinal digital de tipo “pulso”. Abaixo veremos a dinâmica que esse processo cria nos carros que contam com essa tecnologia.
Sensores de velocidade do carro: os tipos e a função “cut off”
Os tipos ou configurações do sensor de velocidade vão determinar as ondas emitidas. Na prática, existem as magnéticas (de relutância variável), e as de efeito hall. Geralmente os sensores são instalados no eixo do velocímetro, na caixa de transmissão (no seu eixo de saída), ou nos eixos das rodas.
Essa dinâmica é a grande responsável pela tecnologia conhecida como “cut off”. Trata-se da função que faz o acionamento de um sistema ligado à injeção eletrônica do carro. A finalidade é a de interromper a injeção em certos momentos, com vistas a dois fatores.
O primeiro deles é o de economizar combustível. Mas também existe o papel fundamental de reduzir a emissão de gases poluentes. O que pode parecer ocorrer em pouca quantidade, mas que na soma do uso mensal ou anual de um carro dá bons resultados.
A base lógica e física da operação do “cut off” é a energia cinética. Isto é, o momento em que o carro se move sem esforço mecânico do motor. Isso acontece em descidas, mas também em momentos de desaceleração do condutor. E depende, inteiramente, do sensor de velocidade do carro.