Se tem um elemento fundamental nos automóveis é o da iluminação. Até porque, ela está diretamente ligada à segurança e, em diversos casos, à capacidade de visão. Por isso, falamos sobre os 5 tipos existentes de faróis automotivos. Assim você entende melhor para que cada um serve. Confira!
De modo semelhante, por aqui já falamos sobre dicas para cair na estrada no Carnaval 2023, o que inclui os faróis. E falamos sobre como limpar um farol amarelado e opaco, deixando-o novo de novo. E até sobre uma nova regra que permite furar o farol vermelho, mas gera confusão. Não perca!
1. O farol alto
Como o nome sugere, trata-se da luz mais forte e de maior alcance no sistema de iluminação de qualquer carro. Poder contar com algo assim é excelente, não é mesmo? Só é preciso lembrar que ele também pode atrapalhar outros motoristas. Então, se vier alguém na mão contrária, desligue-o.
Por isso mesmo, existem regras do próprio CDC (Código de Trânsito Brasileiro). No artigo 224 ele vai prever que o uso em situações desnecessárias (vias já iluminadas) é infração leve. Ou seja, se fizer isso você pode ter de desembolsar R$ 88. E ainda levar 3 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
2. O farol baixo
Aqui não temos a opção mais forte, mas certamente a mais utilizada pelos motoristas. Para começar, o farol baixo é necessário mesmo que a via já tenha iluminação própria.
De fato, ele não atrapalha outros condutores. Ao passo em que ajuda e muito na visibilidade, especialmente de noite. Hoje fala-se muito no DRL “Daytime Running Lights” (“Luzes Diurnas de Rodagem”), que podem ser usadas no lugar do farol baixo.
3. O farol de neblina
Esse sempre causa confusão com o farol de milha, que veremos abaixo. Mas o papel do farol de neblina é diferente. Como o nome já diz, ele serve para ambientes com névoa, cerrações e afins. O que sem ele tornaria a visão limitada ou mesmo impossível.
Ele se encontra na parte inferior do parachoque, a seus 20 ou 30 cm de distância do solo. Aliás, ele é levemente direcionado para baixo. Isso porque seu papel não é ganhar distância à frente, mas sim intensificar a visão sobre a pista mais próxima. Junto com ele utiliza-se o farol baixo.
4. O farol de milha
Esse aqui fica posicionado de modo diferente, mirando a pista de maneira retilínea. Ou seja, seu papel é ganhar distância e força de luz bem maior do que o de neblina.
Tanto que seu facho é mais centrado, justamente para chegar mais longe em vez de dissipar. Mas ele é auxiliar, e também exige ser desligado se vier alguém do outro lado.
5. A lanterna (ou farolete)
Também chamado de “luz de posição”, o farolete tem um papel sensivelmente diferente dos demais. Isso porque ele serve mais para quem está fora do veículo do que dentro dele. A ideia é tornar-se visível em situações de neblina, tanto pelos faroletes frontais quanto pelos traseiros.
Daí seu nome de “posição”, no sentido de indicar “veja, há um carro aqui”. O que, por fim, nos faz lembrar que há também outras luzes no carro, embora não sejam “faróis”. É o caso do pisca-alerta, da luz de marcha à ré, da luz de freio. E, claro, das próprias setas laterais.