Já não é novidade para ninguém como a tecnologia tem evoluído no mundo automotivo. Outro dia falávamos, inclusive, sobre as 4 tendências tecnológicas que vão transformar os carros. O que vai desde veículos elétricos e autônomos até os voadores.
Mas tudo isso depende de alguns elementos básicos, como os sensores. De fato, se formos colocar na ponta do lápis, hoje um carro luxuoso pode chegar a cerca de 100 sensores. Eles ajudam e muito no conforto, na eficiências e também na segurança. Veja!
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O que são e quais os tipos de sensores?
O termo sensor vem do mesmo radical que “sensibilidade” e “sentido”. Assim como os sentidos humanos nos ajudam a perceber e interagir com o entorno, os sensores veiculares fazem algo similar. Eles como que captam fatores físicos e traduzem em outra linguagem.
Dito de outro modo, eles transformam fenômenos ou grandezas físicas (como peso, pressão e temperatura), em sinais elétricos. Depois, uma central eletrônica transforma esse sinal em dados lógicos, dialogando com as telas e displays do veículo.
Geralmente, essa tela é a do painel de instrumentos ou da central multimídia, quando ela é integrada. Alguns sensores são ainda mais sutis, captando massas de ar, por exemplo, em função do funcionamento do motor.
Ou ainda, ondas sonoras, geralmente ligadas ao sistema de ignição. Por fim, há os sensores que lidam com imagens, por meio de câmeras e radares fotossensíveis. Os mais conhecidos são os de ré e de leitura de placas. Além dos que monitoram os pontos cegos.
Como funcionam e exemplos práticos
Vale lembrar que em meados dos anos 1990 os sensores automotivos já começavam a aparecer. Contudo, ainda eram poucos. E geralmente se limitavam a mostrar estado dos freios, pressão do óleo, nível da gasolina e temperatura do motor.
Uma década e meia depois, em meados de 2010, esse número já havia se duplicado. Mas foi só nos últimos anos que ele chegou a passar de 100 sensores em um só carro. Isso ocorre em paralelo com outras tecnologias, como a eletrificação.
Hoje, praticamente todos os sistemas de um carro podem ser “digitalizados”. Ou seja, terem um ou vários sensores capazes de ir traduzindo as condições do sistema em informações para o condutor.
Um exemplo mais novo e interessante é o sensor da carga de bateria. Isso porque ele cruza várias funções, indo desde economia de combustível (por meio da gestão de energia), até segurança. Afinal, você já não corre o risco de ser surpreendido com falta de bateria.
Os vários sensores do motor vão na mesma linha, cruzando eficiência, otimização e confiabilidade. Por fim, há sistemas integrados, como o de limpador do para-brisa, que pode informar ao sistema de freios que está chovendo. O que aciona a função secagem do ABS.