A Volkswagen demorou a entrar no segmento dos utilitários compactos, o fazendo apenas em 2019 com o T-Cross. O modelo é baseado no Polo e chegou sempre em versões com motor turbo, de 1.0 e 1.4 litro. O mais potente é o mesmo que vinha no Golf e ainda equipa o Jetta, com bons 150 cv. O 1.0 turbo tem 128 cv e havia opção até de câmbio manual para ele no início das vendas.
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O entre-eixos do T-Cross é o mesmo do Virtus, de 2,65 metros, o que abre bom espaço interno para quem vai no banco traseiro. Em 2021 o T-Cross passou por sua primeira mudança visual, bem discreta, e ganhou mais equipamentos, padrão que se mantém na linha atual.
Segurança
O T-Cross atingiu cinco estrelas no teste de colisão do Latin NCAP para proteção de adultos e crianças. A entidade considerou adequada a proteção para o peito do motorista, e boa para o do passageiro. A estrutura do habitáculo se manteve estável.
No impacto lateral, os air bags laterais e de cortina protegeram bem os passageiros e o ESP funcionou de acordo com as especificações. O T-Cross, no entanto, ainda não oferece air bag para os joelhos do motorista, nem sistemas de frenagem autônoma, ou monitores de faixa de rolamento.
Acessórios/equipamentos
A versão de entrada Sense do T-Cross não traz muito mais do que o básico. Há ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos e até há sensor de luz e de obstáculos atrás, mas é só. A 200 TSI ganhou painel virtual de 8″ na linha 2023 e já incorpora central multimídia com tela de 6,5″ e volante de couro.
Mais equipadas mesmo são as Comfortline e Highline, que trazem ar-condicionado automático, rodas de 17″, iluminação ambiente e cromados no acabamento externo. Há também sensor de chuva e um painel virtual mais completo, além de partida por botão com chave presencial. Algumas unidades podem ter ainda teto solar elétrico.
Espaço interno/porta-malas
Mesmo compacto, o T-Cross leva bem até quatro passageiros com algum conforto. O entre-eixos do sedã Virtus, de 2,65 metros, é um dos maiores da categoria e garante a ele bons predicados. O formato “quadradinho” também ajuda no espaço para cabeças.
O senão está no porta-malas, que leva apenas 373 litros. O compartimento até é bem arranjado, mas a capacidade é menor do que alguns concorrentes e até mesmo que do “irmão” Nivus.
Desempenho
Um dos pontos fortes do T-Cross está quando o SUV se move. As versões com motor 1.0 e 128 cv já não têm problemas em se locomover, sendo bastante gostosas de guiar. A maioria tem câmbio automático de seis marchas, que é muito bem casado com o propulsor turbo de três cilindros.
Há alguns raros T-Cross com câmbio manual, que para quem gosta de conduzir são bem interessantes. Mas são os com motor 1.4 que agradam ainda mais a esse público. Com 150 cv, eles nem são mais os mais fortes dos SUVs compactos, mas têm excelente comportamento dinâmico.
Custo de Manutenção
A Volkswagen faz as três primeiras revisões do T-Cross gratuitamente, e o pacote das outras três até os 60 mil km custará R$ 2.896,78 em valor tabelado para um T-Cross 200 TSI. Para uma unidade 1.4 250 TSI o valor sobe pouco, para R$ 3.060,71.
Custo/benefício
O T-Cross é um bom SUV compacto, bastante econômico, bem equipado e gostoso de dirigir. A concorrência é acirrada, com modelos como Jeep Renegade e Honda HR-V oferecendo qualidades semelhantes. Mas o Renegade só agora ganhou o motor turbo que sempre foi destaque no T-Cross. Os preços dos usados partem dos R$ 100 mil e é possível achar quase todas as versões a partir desta faixa.
Prós:
- Desempenho
- Espaço interno
- Dirigibilidade
- Rede de concessionárias grande
- Preço de revisões baixo
Contras:
- Acabamento interno
- Porta-malas pequeno
- Versão Sense muito básica
- Central multimídia pequena
- Falta segurança ativa