Quem tem o carro rebaixado costuma fazer isso, além de pessoas que fazem por puro costume, mesmo sem rebaixamento. Mas afinal, cruzar a lombada ou quebra-molas na diagonal adianta algo? Na verdade, isso pode comprometer até mesmo a estrutura veicular, como esclarecemos logo abaixo!
De modo semelhante, também já tratamos de temas como vícios ao volante: 5 costumes que comprometem seu carro. Sobre junta homocinética do carro: o que é e qual sua importância. E até sobre amortecedor, mola e suspensão: entenda quais as funções e quando revisar esses itens.
Cruzar a lombada na diagonal adianta em algo?
Primeiramente, vale lembrar que as lombadas servem para reduzir a velocidade dos veículos. Tanto a função é essa, que também existem “lombadas eletrônicas”, que não tocam os carros fisicamente de modo nenhum. Já as lombadas físicas podem causar impactos mecânicos consideráveis.
Por isso mesmo, elas também são popularmente chamadas de quebra-molas em diversas regiões do Brasil. Mas a verdade é que elas não precisam ter esse efeito, evidentemente. A não ser que você passe pelo obstáculo rápido demais. Então, vá devagar, para não prejudicar os amortecedores.
Outro efeito adverso que pode ocorrer contra o carro de quem cruza a lombada rápido é no cárter do motor. Sendo o reservatório de óleo presente na parte inferior do propulsor, ele pode sofrer rachaduras e ocasionar vazamentos. Em casos extremos, isso pode simplesmente fundir o motor e exigir uma retífica.
Finalmente, outro erro comum na hora de vencer o obstáculo da lombada é cruzá-la com o carro na diagonal. Aqui o problema não é a rapidez. Pelo contrário, quem faz isso costuma ir até mais devagar do que a média. E por isso mesmo pode achar que não há riscos implicados.
Nada mais equivocado. Aliás, quanto mais lentamente for a manobra, pior será (embora acelerar também não viesse a melhor em nada). O problema é que fazer isso tem um efeito de torção não previsto sobre a estrutura da engenharia do carro. O que pode entortar o veículo, literalmente.
Daí que quanto mais devagar, pior seja, porque a exposição ao peso da torção indevida será mais prolongado. Além disso, o próprio alinhamento ficaria comprometido. Sem falar no risco de romper pontos de solda originais da carroceria. Então, mesmo carros rebaixados precisam encontrar outra alternativa.