A picape da Nissan concorre no segmento de camionetes médias, composto também por Toyota Hilux, Chevrolet S10, Volkswagen Amarok, Ford Ranger e Mitsubishi L200 Triton.
A Frontier frequentemente ocupa um dos últimos lugares no ranking das mais vendidas, nesse ano ultrapassando apenas a rival da montadora alemã.
Por mais que atualmente não faça muito sucesso, a Nissan busca atrair mais consumidores com a chegada da linha 2023, desembarcando por aqui no ano que vem.
Nova geração ou reestilização?
Uma nova geração ainda não está prevista para a linha brasileira da picape japonesa, embora tenha ganhado no mercado norte americano recentemente. Por isso ela deverá receber apenas uma reestilização, ou seja, atualizações visuais e provavelmente de equipamentos, mas seguindo com o mesmo conjunto de motor e câmbio e mesma plataforma utilizada atualmente.
Entretanto, especula-se que ela receba os reforços estruturais desenvolvidos especialmente para a Mercedes-Benz Classe X, picape de luxo que compartilhava o projeto com a Nissan Frontier, mas que acabou saindo de linha antes mesmo de ser produzida na Argentina, de onde seria exportada para o Brasil.
O que deverá mudar?
Como dissemos, a parte mecânica deve ser a mesma utilizada na Frontier atual, dispondo de um motor 2.3 a diesel, turbo ou biturbo, dependendo da versão. Pode ser que a configuração de apenas um turbo saia do catálogo, mas essa informação ainda é incerta.
Atualmente o 2.3 turbodiesel rende até 160cv de potência e 41 kgfm de torque, enquanto o biturbodiesel atinge os 190cv e 45,9 kgfm. A transmissão pode ser manual de 6 marchas (exclusiva da motorização mais fraca) ou automática de 7.
Algumas modificações um pouco mais complexas podem estar nos planos da Nissan, a exemplo da maior capacidade de carga.
Design
Como a nova Frontier já foi lançada em outros mercados, as alterações visuais já foram reveladas. Na traseira há lanternas de LED com novo desenho, para-choque redesenhado e nova tampa da caçamba com vincos alterados, agora com o nome Navara (Nome da Frontier em outros países) gravado.
A maior diferença entre os modelos se situa na dianteira, onde a picape recebeu uma nova grade parecida com a Nissan Titan, sua irmã maior, e novos faróis full LED (com exceção da luz de seta).
O para-choque também é totalmente novo, e agora acopla os faróis de neblina que também passam a contar com a tecnologia LED. A parte superior da grade também recebe o nome da camionete, e o capô também é novidade.
A lateral segue sem grandes alterações, apenas com novas rodas de liga-leve.
Interior
O interior recebe poucas modificações, mas que ajudam a melhorar o conjunto entregue pela picape. O volante é novo para ela, mas praticamente igual ao usado no Kicks e Versa, produtos mais baratos no portfólio da Nissan.
A central multimídia e o painel de instrumentos também são novos, assim como o desenho dos bancos e outros pequenos detalhes.
Equipamentos
Além do painel digital e da central multimídia, é bastante provável que ela receba também itens de tecnologia semi autônoma, como frenagem automática de emergência, piloto automático adaptativo (ACC), sensor de ponto cego e alerta de mudança de faixa.
Vale lembrar, porém, que o pacote de equipamentos pode sofrer ajustes para a Frontier que será vendida em terras brasileiras.
Quando chega ao Brasil?
A picape da montadora japonesa recebeu essa atualização no final de 2020, estreando primeiramente no mercado asiático e no australiano, recebendo o nome de Navara. Contudo, no Brasil ela deve chegar somente no ano que vem, sendo importada de Córdoba, na Argentina, onde é produzida.
Confira algumas imagens do modelo atualizado: