A partir de junho, haverá mudanças significativas na cobrança do ICMS sobre os combustíveis no Brasil. A gasolina tipo A, sem adição de etanol, e a gasolina tipo C, com etanol, assim como o etanol anidro, terão o ICMS novamente incluído no valor final nas bombas. Essa alteração substitui o antigo modelo, em que cada estado possuía sua própria alíquota, e passa a adotar um valor nacional de R$ 1,22 por litro.
Agora, com o retorno do ICMS, os preços da gasolina em todo o país sofrerão aumentos, embora em diferentes proporções. A Petrobras informou que apenas o estado do Piauí cobrava ICMS acima da nova alíquota, chegando a R$ 1,23 por litro.
Dentre os estados, Goiás será o mais impactado com a nova medida, uma vez que atualmente paga apenas R$ 0,84 de ICMS por litro de gasolina. A reintrodução do imposto tem como objetivo conter o rombo na arrecadação causado por medidas anteriores.
No caso do diesel e do biodiesel, será adotada uma alíquota unificada de R$ 0,94 por litro. Já o etanol combustível permanecerá sem alterações. A expectativa é que, a partir de 1° de junho, a gasolina sofra um aumento médio de R$ 0,26 em todo o país, quando o novo ICMS passar a vigorar.
Essa mudança terá impactos diretos nos preços dos combustíveis, afetando os consumidores em todo o país. O cenário reforça a importância de estar atento aos valores nas bombas e de buscar alternativas para lidar com os aumentos.
A discussão em torno das políticas de precificação e dos impactos econômicos dessas medidas continua em destaque, enquanto os consumidores se preparam para os novos valores a partir do próximo mês.