Em um país tropical como o nosso, é impossível não falar sobre a importância do ar-condicionado. No entanto, ele tem um sistema de funcionamento que muita gente ignora. Um exemplo disso é o filtro de ar da cabine do carro.
Infelizmente, muitos se esquecem de mantê-lo em dia. O necessário é fazer uma manutenção rotineira, por motivos que vão desde melhor funcionamento e economia no combustível, até questões de saúde. Para não cair mais nesse erro, entenda melhor adiante!
O que é e os tipos de filtro de cabine
Também chamado filtro de ar (ou antipólen), seu papel é conter bactérias, fungos, ácaros e afins. Ele não purifica o ar, mas ao menos filtra de modo a evitar que os usuários do carro sejam expostos a vários riscos. Entre eles, respiratórios, alérgicos e até riscos de pegar os famosos resfriados.
Ou seja, o filtro de cabine é bem melhor do que apenas fechar as portas e janelas do carro. Já que só isso não contém a poluição e demais partículas nocivas. Há dois tipos padrões de filtro, um com carvão ativado (que também retém maus odores) e outro sem esse elemento ou função.
Ambos filtram igualmente, contendo sobretudo três gases. Óxidos de nitrogênio (NO e NO2), prejudiciais no caso de asma e bronquite, sobretudo de crianças e idosos. Dióxido de enxofre (SO2), prejudicial ao sistema respiratório e às mucosas dos olhos.
O SO2 ainda pode causar tosse, irritação, náuseas e problemas cardíacos. Por fim, o Ozônio (O3), que diminui nossa capacidade pulmonar. Esse gás também agrava problemas cardiovasculares pré-existentes e aumenta a mortalidade de crianças com doenças respiratórias.
Manutenção, troca e higienização
A proliferação de bactérias é inevitável no filtro de cabine, então fique de olho nisso. A regra pode variar entre quem circula, por exemplo, em regiões metropolitanas ou litorâneas. O ideal é checar a cada 15 ou 30 dias, até identificar qual o período para manutenção preventiva no seu caso.
Nunca espere a manutenção corretiva, que é onde entram os riscos de usar um filtro sujo e poluído. Uma dica de ouro é conferir o manual do carro ou do ar-condicionado. Além disso, o item usado apresenta desgastes físicos, tais como:
- Bolor e manchas;
- Fraqueza do ar-condicionado;
- Mau cheiro constante;
- Vidros embaçados;
- Falhas e rasgos no filtro;
- Diferenças nas dobras.
Lembrando que a troca total segue basicamente a mesma regra da manutenção, por não haver um prazo exato de validade do filtro. Além disso, o ar-condicionado também precisa de higienização e manutenção preventiva, pois ele também impacta no funcionamento do filtro de cabine.
Ao trocar o filtro, não necessariamente você precisa higienizar o ar-condicionado. Mas sempre que fizer a higienização, é bom trocar o filtro. Por fim, é a falta de limpeza que força o ar-condicionado a trabalhar em sobrecarga, gastando mais combustível e bateria.