Com a conscientização da importância de um mundo automobilístico mais ecológico, as soluções já atingiram o universo dos pneus. Diante disso, o que são os “pneus verdes” e quais são, afinal, as suas vantagens? Abaixo você confere detalhes sobre isso!
Também já explicamos melhor o rodízio de pneus: é verdade ou mito que ele funciona? E falamos sobre qual é a marca de pneu mais vendida no Brasil. Além da questão da calibragem dos pneus: você acha que é algo simples? Veja 5 riscos que você corre se fizer errado!
Pneus verdes: o que são eles, afinal?
Hoje em dia o pessoal usa e abusa do termo “verde”. Inclusive, existe o “marketing verde”, que nada mais é do que, justamente, abusar de conceitos ecológicos para “surfar a onda”. No entanto, não é o caso dos pneus verdes (ecológicos), pois eles têm sua razão de ser.
A verdade é que os pneus negros de fumo, que é como são chamados os tradicionais, têm uma confecção complicada. O pó escuro da matéria-prima deles vem da queima de vários óleos em fornos industriais. Além da emissão gasosa disso, a aplicação também complica.
Sim, pois o pneu negro de fumo tem um alto teor de atrito com as vias, o que por sua vez gera muito calor. A consequência disso para o carro é que o motor sofre mais para fazer sua parte. O que, obviamente, implica um gasto bem maior de combustível.
A grande revolução do pneu verde é que ele substitui a queima de óleo por sílica. Basicamente, esse material tem por base o dióxido de silício, que é um derivado da areia. Qual o resultado? O atrito com o solo é bem menor, e o retorno bem maior.
Ou seja, o pneu verde não é amigo do meio ambiente apenas. Podemos dizer que ele também é amigo das estradas, do motor e até do bolso do proprietário do carro. Portanto, sua eficiência energética é otimizada e bastante vantajosa.
Pneus verdes: mais vantagens e valores
Além das várias diferenças que vimos acima, também existe uma diferença de valor de mercado entre o pneu convencional e o ecológico. Aqui, por enquanto, o pneu verde sai perdendo, já que costuma custar 1/3 a mais.
Como se ele fosse R$ 300, e os pneus convencionais R$ 200, por exemplo. Contudo, é preciso colocar na ponta do lápis e considerar o quadro como um todo. Além de reduzir a emissão de poluentes, os pneus verdes entregam mais vantagens.
Por exemplo, desgastam menos, tendo maior tempo de vida útil. Ou seja, na prática pode ser que os preços acabem empatando. Mas para isso também é preciso fazer bom uso, seguindo as dicas do manual do produto.
Uma das principais dicas tem a ver com a calibração exata, tanto no tocante à carga quanto ao período. Idealmente, é preciso calibrar ou checar semanalmente. No mínimo a cada 15 dias. Sempre fazendo isso com o pneu frio, em vez de calibrar após muito tempo de uso.