Quem já dirigiu um carro com direção mecânica sabe que é como levar o peso do automóvel nos próprios braços. Com o passar dos anos, esse componente foi evoluindo, com tecnologias cada vez melhores de direção assistida.
Hoje encontramos 4 sistemas, indo desde a mecânica e a hidráulica, até a elétrica e a eletro-hidráulica. Algumas pessoas ainda desconhecem essas variedades, ou confundem seu funcionamento. Para entender de vez o assunto e não errar mais, siga adiante!
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1. A mais antiga: direção mecânica
Também chamada de direção manual, essa é a tecnologia mais antiga na área. Embora tenha cumprido seu papel durante décadas, ela não entrega nenhuma assistência na condução do carro. Ou seja, o peso elevado pode ser sentido em cada vez que você vai esterçar o veículo.
Basicamente, o sistema é composto da parte crua do automóvel. Isso vai da coluna e da árvore de direção até a caixa, as barras e os braços. Na prática, quem dirige esse automóvel está fazendo todo o esforço sozinho.
2. A revolução da direção hidráulica
Essa tecnologia mudou abruptamente o setor. Na verdade, como tem ótimo custo-benefício, e ainda hoje é a mais aplicada, sobretudo no mercado nacional.
Aqui o sistema descrito acima ganha uma bomba, que circula óleo pela caixa de direção. Com essa direção lubrificada, as manobras do volante ficam bem mais leves. Só que isso também exige manutenção mais cuidadosa, é claro.
Se você pegar o manual do proprietário de qualquer carro com direção hidráulica, verá isso. De fato, é preciso checar a caixa de direção conforme as instruções contidas ali. Já a troca do óleo da direção é possível fazer a cada ano, ou 50 mil quilômetros. Siga sempre as instruções do manual.
3. As vantagens da direção elétrica
Se as bombadas de óleo já ajudam no sistema de direção hidráulica, imagine um motor elétrico no lugar delas. Além de deixar a condução bem mais leve, esse motor dedicado alivia o próprio motor principal do carro.
Na prática, as tecnologias antigas de direção pesam no funcionamento do motor principal. Ou seja, comprometem a potência e a vida útil das peças. Com a direção elétrica isso não acontece. Até em termos ecológicos ela é melhor, pode até diminuir o consumo de combustível e emissões do veículo.
Por outro lado, a manutenção preventiva ou revisão continua sendo necessária. Aqui ainda há mais tecnologia agregada, como no caso dos sensores e atuadores. O que pede ainda mais cuidado.
4. O diferencial da eletro-hidráulica
Aqui temos quase um subcapítulo da direção hidráulica e da elétrica. Dito de outro modo, uma tecnologia que propõe unir as duas versões.
Na prática, o funcionamento é como na direção hidráulica. Só que a bomba não é ativada pelo motor principal do carro, mas sim por um motor elétrico.
Só não é como no caso da direção 100% elétrica, em que um motor dedicado dá conta total do sistema. Aqui ainda existe a bomba hidráulica, então é um sistema híbrido. No fim, a novidade evita a eventual perda de potência do próprio veículo, potencializando a direção assistida.