Nesta quarta-feira (8), os deputados do Parlamento Europeu realizaram uma votação para aprovar uma proibição efetiva na União Europeia da venda de carros a gasolina e diesel a partir do ano de 2035.
Com o apoio a proposta, o parlamento enfraquece a tentativa de desacelerar a mudança do bloco europeu para os automóveis elétricos.
De acordo com o que foi informado, essa votação manteve um dos pilares fundamentais estipulado pelos planos da União Europeia, o qual solicita a redução das emissões do aquecimento do planeta em cerca de 55% até 2030.
A Comissão Europeia realizou uma proposta e ela foi aprovada pelos legisladores.
Tal proposta corresponde a uma exigência de redução de 100% nas emissões do CO2 nos novos veículos. Conforme informado, a data limite é até 2035, o que deixaria impossibilitado as vendas de veículos movidos a combustíveis fósseis na União Europeia depois desse ano.
Antes de ocorrer essa aprovação, alguns legisladores tentaram reduzir a meta para 90%, porém foi rejeitado. Até o momento a lei não está confirmada de forma efetiva, porém, a votação confirma o posicionamento do parlamento para as próximas sessões de negociação.
Tal lei tem como objetivo acelerar essas mudanças da Europa e dar mais coragem às montadoras para que possam investir no processo de eletrificar os veículos.
Segundo Jan Huitema, principal negociador do Parlamento, ele mencionou que será mais barato aos consumidores esse novo modelo de combustível.
A Ford e a Volvo, apoiaram o plano de parar as vendas de carros a combustão, mas ainda faltam algumas montadoras a se posicionarem.
Alguns grupos da indústria pressionam os legisladores a rejeitar essa meta de 2035. Até o momento, cerca de 18% dos novos carros de passeio vendidos na UE são elétricos ou híbridos plug-in.