Essa tecnologia já existe em países de primeiro mundo há bastante tempo. Sendo que aqui no Brasil já faz três ou quatro anos que o assunto entrou em voga. Mas agora é oficial e já está em teste: é o pedágio sem cancela (não é “Sem Parar”, e sim o Free Flow). Veja como a novidade funciona e fique por dentro!
Confira as melhores ofertas de carros seminovos
De maneira similar, aqui no blog nós também já falamos sobre o pedágio convencional: afinal, por que pagamos e para onde vai o dinheiro? Falamos sobre os 5 pedágios mais caros do Brasil, que se concentram em São Paulo e Rio de Janeiro. E até sobre quando o Google Maps passou a oferecer previsão de valor de pedágios. Acompanhe!
Pedágio sem cancela (Free Flow): local de operação
Vale lembrar que, desde 2012, algumas rodovias paulistas contavam com o Ponto a Ponto, que já operava por um sistema parecido com o Free Flow, porém inferior. Tanto que, neste caso, os carros precisavam reduzir a velocidade para 40 km/h ao passar pelos pórticos de cobrança.
Além de que o local exigia um pré-cadastro dos participantes, que eram voluntários. Agora, enfim, o sistema de ponta foi implementado na BR-101, a famosa Rodovia Rio-Santos, administrada pela CCR.
A princípio nos pontos do Km 414 (Itaguaí), do Km 477 (Mangaratiba) e do Km 538 (Paraty). Sendo que essa tecnologia é bem mais moderna, e depois será disseminada para o Brasil todo, em grande escala. Essa fase inicial é de testes e educação do grande público.
Com o Free Flow original, a cobrança do pedágio é eletrônica e permite cobrança sob medida, conforme o trecho percorrido por cada veículo. Outra antecipação dessa implementação revolucionária para o universo automotivo brasileiro foi a Lei nº 886/21, que já previa as instalações desde junho de 2021.
Pedágio sem cancela (Free Flow): funcionamento e descontos
Como vimos acima, a operação da tecnologia ocorre por meio de pórticos. Ou seja, não há praças de pedágio com cancelas, então os veículos não precisam parar. Pela tecnologia Free Flow, nem precisam reduzir a velocidade em relação aos limites normais da via. O que tende a melhorar o tráfego.
Até mesmo a redução de poluentes é prevista, especialmente por parte da mudança na corrida dos carros grandes movidos a diesel. Os pórticos funcionam à base de sensores, câmeras e antenas que identificam cada veículo, independentemente da faixa em que estiver. Há dois modos de cobrança.
O mais básico é por meio da identificação da placa do carro. O que permite que a cobrança seja gerada por meio de um boleto simples, que chega em casa. Ele pode ser quitado por Pix, WhatsApp, Chatbot e outros aplicativos. Porém, quem instalar uma tag no seu parabrisa terá descontos de 5%.
Essa tag atua como um “Sem Parar”, que facilita a operação por parte da administradora da via. Daí o desconto gerado aos condutores. Na prática, também será possível acumular descontos progressivos, para quem usar mais as rodovias. A notícia é de que os abatimentos poderão chegar a 70%.