A placa preta, desejada por donos de carros antigos, mudou. O novo emplacamento começou no dia 1 de junho de 2022 na cidade de Curitiba (PR).
O inicio do uso da nova placa ocorreu de forma simbólica, com a entrega das primeiras placas pretas para os automóveis antigos, com certificados originais.
Seu lançamento ocorreu no sábado, dia 22 de maio de 2022 e foram liberadas inúmeras informações sobre o novo modelo de identificação veicular, o qual está previsto na Resolução 887/2021 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
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Tal mudança foi discutida em uma consulta pública no ano de 2021 e como a placa segue o mesmo padrão imposto pela Mercosul, ela será aplicada em todo país.
O evento foi organizado pelo Detran-PR em parceria com a Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA). Vale ressaltar que os emplacamentos começaram a ser feitos no dia 1 de junho, que foi a data que a resolução entrou em vigor.
Placa preta agora tem validade
Vale lembrar que a partir de agora, a placa preta tem validade. O Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL) tem duração de 60 meses, ou cinco anos.
Após o vencimento, o proprietário tem que renovar o certificado para garantir a manutenção da placa preta.
Em caso de vencimento, não será possível licenciar o veículo e se for vendido, o um novo CVCOL será emitido para o novo proprietário.
Placa preta no Mercosul
“Nosso próximo passo vai ser levar esse pleito também para o grupo Mercosul para que a gente possa incluir a possibilidade de circulação em outros países utilizando a placa preta conforme valoriza, marca e sela o veículo de coleção, o veículo antigo”, afirmou Frederico Carneiro, secretário nacional de Trânsito do Ministério da Infraestrutura (Senatran/MInfra).
Tal placa tem como intuito atender o pedido dos colecionadores que queriam a antiga placa preta. A nova identificação tem fundo preto, sem retrorrefletividade, tarja azul e caracteres em branco.
De acordo com o diretor geral do Detran-PR, Wagner Mesquista, tal iniciativa tornou-se um grande marco para os carros históricos que possuam no mínimo 80% de originalidade. “A placa preta não é questão de estética, não é uma questão financeira, é uma questão histórica”, enfatizou.