Ninguém gosta de descobrir que vai precisar levar o carro de volta para a concessionária para fazer um recall, não é verdade? No entanto, muitas vezes eles podem indicar reparos sérios e que lidam com a segurança dos condutores.
Inclusive, no Brasil o recall é um serviço obrigatório por parte das montadoras de carros, conforme o Código de Defesa do Consumidor. Sendo que ele ocorre mais em veículos novos e inclui também seminovos e até carros fora da garantia.
Tanto se trata de um direito do consumidor, que você pode confirmar o chamado para um recall não apenas no site da fabricante, mas também no portal do Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).
Airbag mortal da Takata
Maior fornecedora de airbags do mundo, a sistemista Takata foi à falência por causa desse que é considerado o maior recall da história.
Cerca de 53 milhões de carros, cerca de 3,5 milhões no Brasil, foram envolvidos na falha que quando os airbags abriam lançavam fragmentos metálicos do sistema de abertura nos ocupantes, causando ferimentos e até mortes, incluindo ao menos duas confirmadas no País.
Até os dias de hoje há convocações para a substituição de airbags da marca em carros que estão rodando mundo afora. Apesar da maioria das montadoras afetadas serem japonesas, a Takata fornecia para quase todas as fabricantes
Volkswagen Fox: dedos decepados
Quem se lembra do Fox que simplesmente decepou o dedo de algumas pessoas? Foi por conta de uma argola no mecanismo de rebaixamento do banco traseiro, notícia que tomou todos os jornais da época.
Em 2004, a marca teve que realizar reparo e criar um novo sistema em nada menos que 477 mil veículos entre Fox, CrossFox e SpaceFox vendidos aqui e outras 343 mil unidades que foram exportadas.
Fiat: rodas soltavam em movimento
Este foi outro caso emblemático, com o modelo Stilo hatch de 2010, que simplesmente teve problema com rodas traseiras que se soltavam com os carros em movimento. A montadora tentou negar o problema, mas não deu certo.
Um processo chegou ao Ministério da Justiça e gerou uma multa de R$ 3 milhões. Depois, a Fiat ainda foi obrigada a trocar o cubo de roda de todos seus carros vendidos desde 2004.
Ford Explorer e pneu explosivo
O Ford Explorer conseguiu ir muito além dos casos acima, com uma leva de SUVs que tinham pneus Firestone que simplesmente explodiam e capotavam o carro.
Isso levou ao fim de um contrato de cem anos entre as partes e foram confirmadas 271 mortes e 823 feridos relacionados a acidentes por conta do problema na separação da banda de rodagem do pneu.
Inicialmente, a Firestone tentou culpar a Ford e o sistema de suspensão pelos problemas, o que acabou detonando com a imagem do SUV.
Os primeiros casos surgiram 1996, mas as partes só assumiram a culpa em 2000. Foram substituídos 14 milhões de pneus na época.
Aceleração involuntária dos Toyota
A Toyota não ficou de fora de polêmicas. Carros da marca, na maioria Corolla, tinham um problema de aceleração involuntária. Foram convocados pela marca mais de 8 milhões de carros ao redor do mundo.
O problema que estava relacionado ao tapete dos carros e não com o acelerador efetivamente foi solucionado com a instalação de travas que prendiam os tapetes e que viraram padrão na indústria.
Em 2016, a empresa pagou US$ 16,5 bilhões ao NHTSA, órgão responsável pela segurança viária nos EUA e em 2014 recebeu uma multa de US$ 1,4 bilhão por “ter iludido o consumidor norte-americano”.
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