Todo mundo que dirige no Brasil já deve ter ouvido falar da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Especialmente quando a pessoa está habituada a pegar estradas e rodovias. Contudo, muita gente ainda tem dúvidas a respeito do papel exato dessa instituição. Afinal, o que ela faz? Confira!
Vale lembrar que, de modo bastante parecido, por aqui nós também já falamos sobre o Código de Trânsito Brasileiro: o que ele é e para que serve? Sobre o que é o Detran e qual o seu papel. E até sobre o Conselho Nacional de Trânsito, também referido como CONTRAN. Tudo isso ajuda a instruir os condutores.
Polícia Rodoviária Federal: surgimento e atuação
O surgimento da PRF é anterior ao que a maioria imagina. Ela foi fundada em 1928, há quase 100 anos, quando foi chamada de “Polícia de Estradas”. O nome Polícia Rodoviária Federal só apareceria em 1945. Enquanto polícia, ela é subordinada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil.
Contudo, ela não é uma instituição propriamente militar. Seu papel principal é, como seu nome já diz, policiar nossas rodovias federais, também chamadas de BRs. Isso inclui fiscalização, combate à criminalidade e planejamento de operações.
Por exemplo, realizar a escolta de uma autoridade nacional ou internacional. Sem falar na rotina de garantir a livre circulação pelas vias, o que implica alguns desafios. Como quando ocorre um acidente, uma calamidade ou tragédia natural, ou manifestações sociais.
Portanto, quando qualquer brasileiro trafega por uma BR, ou seja, uma rodovia nacional, a PRF pode impactar sua viagem de vários modos. Ela precisa garantir a segurança da viagem e a ordem das vias. Mas também pode operar com blitz, abordagens e eventuais multas e penalidades.
Polícia Rodoviária Federal: presença e hierarquia
Atualmente, o Brasil conta com um sistema rodoviário de cerca de 75 mil km de vias federais. Um número enorme, sem dúvida. Para ter uma ideia, a Alemanha é conhecida mundialmente por suas autobahns. No entanto, todas elas não passam dos 13 mil km de extensão.
Presente nas 27 unidades federativas brasileiras, a PRF atua por meio de unidades estaduais. São as chamadas Superintendências Regionais, que formam as Delegacias menores em cada distrito de atuação. Ao todo, são cerca de 450 unidades operacionais.
O conjunto todo presta contas ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Em termos de hierarquia, ao todo há 4 níveis ou “classes” de agentes na PRF. A Classe Especial seria o quarto nível, de relações institucionais (inclusive internacional) e supervisão geral.
Abaixo dela está a 1ª Classe, que realiza coordenação e planejamentos. Depois vem a 2ª Classe, que foca mais na parte de controle administrativo, em termos de gestão local. E a 3ª Classe é a dos agentes de trânsito, de ronda e patrulha. Ou seja, a que lida mais diretamente com os motoristas, no dia a dia.