A Porsche precisou mudar o nome original de sua aguardada versão com ares fora-de-estrada do 911, a Dakar, por conta de um crossover indiano. É o que diz um texto do site americano Edmunds.com, falando sobre o assunto.
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A intenção da Porsche era chamar o 911 de Safari, em vez de Dakar. No entanto, o uso do termo para automóveis já estava registrado pela Tata Motors. A indiana tem um modelo chamado Tata Safari, e não estava disposta a ceder a nomenclatura para ninguém, mesmo sendo a Porsche.
A Porsche bem que tentou, mas não houve negócio com a Tata. O que não quis dizer que nomear o 911 Dakar também foi fácil.
Quem detém os direitos do nome Dakar é a organização do Rali Dakar, também para o uso em automóveis, seja como nome principal ou para versões, caso do 911. Neste caso, a competição foi mais aberta e aceitou negociar.
A Porsche pagou uma quantia não descrita pelo direito de nomear esta versão especial do 911.
O modelo foi lançado em 2022 como versão especial equipada com kit de elevação de suspensão de 2″ e outro sistema capaz de levantar o carro em mais 1,2″ caso necessário. Os pneus são Pirelli Scorpion especiais da versão.
O motor é o conhecido boxer de 6 cilindros biturbo de 480 cv ligado sempre a um câmbio de dupla embreagem de oito marchas.
Serão apenas 2.500 unidades produzidas, o que deve ter ajudado a diminuir um pouco valor pago à organização do Rally.
No entanto, cada uma custará US$ 223.450 nos Estados Unidos, cerca de R$ 1.140.000 em conversão direta. Importado diretamente, uma unidade poderia custar cerca de R$ 4 milhões em solo brasileiro.