Quando você assume a direção de um veículo, uma das obrigatoriedades é que você precisa estar apto a dirigir e isso não envolve apenas ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em dia.
Os motoristas precisam realizar uma auto avaliação e verificar suas condições físicas e mentais antes de pegar ao volante. Ademais, é necessário ficar atento a doenças que podem surgir no decorrer da vida e limitar sua condição, pois alguma delas faz com que você perca as condições de dirigir.
Muitas pessoas não se atentam a doenças e colocam sua vida e de outras pessoas em risco, pensando nisso separamos uma lista com essas doenças.
Caso tenha alguma delas, procure um médico.
Doenças que impossibilitam a direção
Ataque isquêmico transitório
Esse problema de saúde pode acarretar em confusão mental, perda de consciência, arritmias cardíacas e outros. O motorista que sofre o ataque, precisa ficar cerca de seis meses em repouso, para que identifique possíveis sequelas e causas. Mesmo que seja permitido voltar a dirigir, ele terá que seguir um acompanhamento médico e menor tempo de perícia.
Síncope
Diminuição ou perda súbita e transitória da consciência, pode ser um risco ao volante se acompanhada de perda do tônus postural de recuperação espontânea. Isso porque o motorista perde a consciência, podendo causar um grave acidente.
Alzheimer
O motorista ficará ciente, quando diagnosticado no início da doença, de que a progressão da doença fará com que ele perca o direito de assumir o volante. Antes disso, ele passará por avaliação médica a cada seis meses.
Esclerose múltipla
Doença neurológica progressiva que pode causar perda sensorial, vertigens e déficit visual. O motorista que tiver esse problema de saúde, deverá ser acompanhado pelo médico que avaliará até quando ele pode dirigir.
Epilepsia
De acordo com a ABRAMET, o motorista que faz uso de medicamentos antiepiléticos pode continuar a dirigir (veículos da categoria B). Mas atenção,a doença terá que estar controlada, ou seja, o motorista não pode sofrer crises frequentes. O médico irá avaliar o intervalo entre as crises para garantir segurança ao motorista e demais pessoas.
Doença cerebrovascular
Causa déficits visuais ou cognitivos, o que deixa um motorista incapaz de assumir o volante. Em casos que o condutor fica com sequelas, por exemplo, hemiplegia, ele poderá assumir a direção de veículos apropriados.
AVC
O motorista que já sofreu AVC e ficou com algum dano neurológico permanente, motor, neuromuscular ou sensorial, não poderá retornar a dirigir sem passar pela Junta Médica Especial dos Órgãos Executivos de Trânsito. Pois, ele será avaliado dentro da Norma 14970, da ABNT. Dependendo do resultado, terá algumas restrições e ficará sob a supervisão médica.
Demência
Assim como outras alterações cognitivas, os motoristas que apresentarem esse quadro clínico sofrem com anomalias sobre suas funções cognitivas superiores, bem como de déficits de memória. Entre os sintomas mais comuns e fáceis de diagnosticar estão: distração fácil e dificuldade em solucionar problemas. Por algum tempo os motoristas ainda podem estar aptos a assumir o volante, mas logo acabará por não poder mais dirigir.
Doença de Ménière, tontura, distúrbios do labirinto
O condutor pode ter esses sintomas de forma a prejudicar a sua capacidade de dirigir. Nesse caso, basta que ele não assuma o volante até obter total controle.
É importante que, para qualquer tipo de doenças que comprometam a condução de veículos, o motorista realize consultas de acompanhamento. Independente se tiver ou não um convênio médico, é necessário essa verificação, pois necessitam de um acompanhamento próximo.