O mercado de créditos tem crescido cada vez mais no Brasil. Com isso, a busca por entender melhor as modalidades existentes é algo que também se dissemina. Por isso, é bacana falar sobre o refinanciamento de veículos. Abaixo, entenda como ele funciona e quando fazer de modo seguro.
De maneira bastante semelhante, por aqui nós também já falamos sobre como exatamente financiar um carro: as taxas, os juros e tudo o mais. Falamos sobre a possibilidade de comprar um carro no cartão de crédito. E até sobre score de financiamento de veículos: veja de qual pontuação você precisa. Não perca!
Refinanciamento de veículos: como funciona
O termo “refinanciamento de veículo” costuma causar confusão entre as pessoas aqui no Brasil, por causa do seu título. Na verdade, não se trata de você renegociar a dívida de um veículo financiado, como pode parecer. Pelo contrário, o automóvel tem que ser seu já, estando quitado, para entrar como garantia de crédito.
Ou seja, é a modalidade de empréstimo com garantia ou prova de quitação, como se diz na área. Ela entra na categoria CDC (Crédito Direto ao Consumidor). Tanto que também é possível usar outros bens de garantia, como uma casa. Deste modo, você poderá aplicar o dinheiro emprestado no que quiser.
Só não confunda com “carro alienado”, que é um termo também bastante popular no mercado automotivo brasileiro. No caso do carro alienado (também chamado de “alienação fiduciária”), o que ocorre é que o carro ainda não é do comprador enquanto não for quitado 100%. O que é bem diferente.
Enfim, a grande vantagem do refinanciamento veicular é que nessas modalidades as taxas de juros e serviço são menores. Entre outros fatores, que veremos logo adiante. Ao mesmo tempo, você continua dono do seu bem, com o carro permanecendo no seu nome. E podendo ser utilizado livremente, de modo normal.
Por outro lado, também existem ressalvas que precisam ser levadas em conta. A começar pelo risco de você ficar inadimplente e enfrentar várias dores de cabeça. A maior dúvida neste caso é se você pode chegar a perder o carro para a instituição financeira. Entenda melhor abaixo!
Refinanciamento de veículos: quando fazer
Na linha do que explicamos acima, é preciso deixar claro que o inadimplente de um refinanciamento veicular pode sim perder seu bem. São os casos em que a instituição financeira pede a busca e apreensão do veículo, fazendo valer seu papel de “garantia” de quitação do empréstimo.
Inclusive, juridicamente o bem permanece no seu nome, como vimos antes. Mas, na prática, ele ganha um status de “alienado” enquanto o contrato estiver em vigor. Se for um empréstimo de 36 meses, você não pode vender o carro durante esses três anos, embora possa usá-lo normalmente.
Como vimos, a grande vantagem da modalidade é que as taxas são reduzidas, e até os prazos de pagamento costumam ser mais longos. Há casos, por exemplo, em que a primeira parcela tem carência de dois meses. Ou seja, você ganha 60 dias de prazo para começar a pagar a nova dívida.
Outra vantagem é a possibilidade de antecipar parcelas. E até contração de crédito para negativados (nome sujo) também existe nesse setor. Ou seja, a transação é desenhada como um modo de auxiliar quem precisa do empréstimo justamente por enfrentar algum contratempo financeiro.
Por fim, as condições do carro também entram em questão. Afinal, ele será analisado como critério de aprovação ou rejeição do empréstimo. Contudo, basta que o veículo esteja em perfeitos usos de condição. Algumas instituições não aceitam modelos com mais de 10 anos de fabricação, outras vão até 15 anos.