Quem já ouviu falar de pessoas que perderam a vida justamente por causa dos cintos de segurança? Na verdade, a culpa é pelo mau uso do item, que é essencial para segurança a bordo. Por isso decidimos falar sobre quando a segurança vira um risco: dicas para usar o cinto corretamente. Confira!
Por aqui também já falamos sobre 5 hábitos perigosos ao volante. Além de situações de chuva e escuro, com mais 5 conselhos para dirigir com segurança nessas situações. E, igualmente, falamos de 4 itens que sumiram dos carros para sua segurança.
Cinto de segurança: peças e partes fundamentais
O termo técnico para esse tipo de item é “segurança passiva”. Tal como o cinto, temos os airbags, os apoios de cabeça e vários outros dispositivos e recursos. Todos na mesma categoria, ligados à segurança ou mesmo ao funcionamento do carro.
Todos eles têm pontos, partes e peças que exigem cuidados para um bom funcionamento. O próprio cinto de segurança tem pelo menos dois. O primeiríssimo é o pré-tensionador, o dispositivo responsável pela trava do cinto quando ocorre um impacto.
Ou seja, sua funcionalidade principal. O outro é complementar a ele, que é o limitador de carga. No caso, esse dispositivo é o que alivia a pressão logo depois da colisão e do acionamento do pré-tensionador. Tanto que a manutenção desses itens é fundamental.
Sobretudo no caso de batidas que levaram ao uso delas, para garantir a integridade dessas partes e peças. Inclusive, qualquer alteração nesses itens é totalmente contraindicada.
Então, se houver desconforto por parte dos usuários, alterar a originalidade do item não adianta. O importante é verificar o funcionamento correto até ficar confortável, mas nunca alterar a estrutura do sistema.
Cinto de segurança: engenharia e “adaptações”
Falando em eventual desconforto que o cinto de segurança possa causar, esse ponto é muito importante. É comum ver pessoas reclamando disso, ou fazendo adaptações e mau uso, o que realmente é contraindicado, como já vimos.
Na verdade, o uso incorreto do cinto pode transformá-lo de parceiro em inimigo do condutor ou dos passageiros. Além dos pontos que vimos acima, há outros de regulagem para uso adequado. É o caso da regulagem de altura transversal, que sai da coluna do veículo.
O ajuste de distância também ajuda a tornar tudo mais confortável e seguro. Até mesmo a altura do banco, sua inclinação e a posição dos retrovisores e do volante podem ajudar nisso. Mas qualquer coisa que fuja desse itens já se torna temerária.
É o caso do famoso “clipe de cinto”, comercializado popularmente, mas que não faz parte da engenharia do carro. Ou seja, pelo desenho do sistema de segurança da montadora, o item é dispensável e muito prejudicial.
Portanto, usar para deixar o cinto mais “folgado” é um erro e um risco. Alguns fazem isso para si mesmo, ou mesmo para crianças, o que é ainda pior. Lembrando que as cadeirinhas também contam com sistemas próprios de segurança e travamento, que dispensam adaptações.