Qualquer esforço em manter a temperatura certa do motor do veículo é algo que merece toda a atenção. Isso inclui o funcionamento de várias peças, como também o cuidado do motorista. Por isso, quando o assunto é o termostato do carro, ou válvula termostática, é importante entender como essa peça funciona e seus eventuais defeitos.
De modo convergente, por aqui também já falamos sobre superaquecimento do motor: as 3 causas principais e como evitar o pior. Sobre o que fazer quando a ventoinha do radiador do carro não desliga. E até sobre o radiador: 5 principais cuidados com essa peça que poucos se lembram. Não perca!
Termostato do carro: seu funcionamento
Quando o motor do carro dá partida, uma série de transformações se iniciam. Uma delas é a mistura de anticongelantes com líquidos refrigerantes (vindos do radiador). E, no caso, é justamente o termostato, também chamado válvula termostática, quem faz com que essa ação permaneça em seus limites.
Por isso, ele só entra em trabalho na hora certa, mantendo-se fechado para garantir a devida circulação dos elementos de arrefecimento. Ao contrário do que pode parecer, no início do ciclo seu papel é aquecer o conjunto, e não arrefecer. Assim, ele eleva a temperatura até o ideal.
Só depois o arrefecimento se inicia, através da abertura para o radiador. O item do termostato que opera tudo isso é uma cera expansiva, com ajuda da mola do sistema. Então, a expansão vai operando gradualmente em conformidade com a mudança de temperatura.
Os números ideais de cada etapa do ciclo variam conforme cada projeto de motor automotivo. Isso inclui variação de dimensões, design e até matérias-primas secundárias. Mas o ciclo é sempre o mesmo, passando pela expansão, abertura do pino inox, compressão da mola e o referido link com o radiador.
Termostato do carro: como evitar danos
Do que falamos acima, já ficou claro que é da própria natureza do termostato ou válvula termostática comunicar-se com outras peças do carro. Isso ocorre de modo especial com o líquido de arrefecimento com que alimentamos o radiador. Por isso mesmo, o primeiro passo aqui é observar essa medida.
Para isso, é fundamental que o líquido seja mantido sempre na proporção certa. E que, mais ainda, seja usada água destilada em vez da comum, como alguns costumam fazer. Geralmente, os defeitos que ocorrem no termostato se devem à falta de revisão e de manutenção devida.
Mas também há danos mecânicos relativamente comuns, que em tese podem acontecer a qualquer momento. Basicamente, ligados à cera expansiva, que pode acabar dilatando fora das configurações originais. Ou então, a mola do conjunto, que pode travar e não retornar para sua posição inicial de funcionamento.
Vale lembrar que há sensores do motor que indicam o funcionamento do termostato no painel de instrumentos do carro. Contudo, é preciso prestar atenção mesmo assim, pois se o sensor falhar o motorista estará “às cegas”. Ou seja, correndo o risco de rodar com o carro sem termostato, o que pode levar ao pior.