A Tesla, gigante dos carros elétricos que tem Elon Musk como CEO, entrou para a lista de montadoras em crise, interrompendo boa parte da sua produção em Xangai, na China. O motivo seria o de problemas com a aquisição de suprimentos.
De fato, dois dias atrás (09), a China voltou a apertar as restrições contra a covid-19, o que acaba representando um grande desafio para fabricantes automotivos em geral.
A fonte da notícia é a Reuters, que teve acesso a um memorando interno da Tesla, que trata do problema.
Até agora a gigante de Elon Musk não comentou o caso, mas vale lembrar que ela só tem cinco fábricas no mundo todo.
Três delas estão nos EUA (a sede na Califórnia, além de uma unidade em Nevada e outra em Nova Iorque).
Além da unidade chinesa, a quinta é uma que acabou de estrear na Alemanha, em Grünheide, perto da capital, no que foi a primeira fábrica europeia da Tesla.
Outras montadoras em crise
Outro exemplo de crise nessa área foi o da Mercedes-Benz, que suspendeu a produção de duas fábricas em razão da escassez de semicondutores.
Sem falar que o Grupo Volkswagen foi na mesma linha, prevendo a continuidade da crise de semicondutores até 2024. Mesmo que o cenário final acabe sendo mais positivo que esse, até agora ninguém sabe quando as paralisações chegarão ao fim.
Do começo do ano para cá, o pior momento foi em março, no âmbito da crise de semicondutores. Esse mês protagonizou o fechamento temporário da região de Shenzhen, polo tecnológico chinês que é um dos maiores do mundo.
O motivo foi a nova quarentena em que o país entrou por conta da pandemia. As peças que esse segmento fornece são, por exemplo, centrais multimídia, sensores de estacionamento e painéis de instrumentos digitais utilizados no setor automotivo do mundo todo.
Essa situação caótica no segmento de eletrônicos ainda deve atingir outras cadeias produtivas para além da automotiva. As previsões são de que os impactos não serão superados antes do fim do primeiro semestre de 2022.
Quando a Tesla volta ao normal?
Se em abril a Tesla de Xangai chegou a fabricar 1.200 unidades por dia, para maio já estavam previstos não mais do que 200 veículos diários.
Segundo dados da própria Associação de Carros de Passageiros da China (CPCA), equivalente a Anfavea do Brasil, ainda em abril as vendas da montadora chegaram a cair 98% em relação ao mês anterior.
Outro ponto crítico enfrentado pela gigante americana se deu após a compra do Twitter por parte de Elon Musk, redundando em uma perda de valor de mercado equivalente a incríveis US$ 126 bilhões.
Lembrando que, ainda segundo o CPCA, a própria venda geral de automóveis na China, maior mercado automobilístico do mundo, já havia caído mais de 30% em relação ao ano anterior.
Seja como for, a Tesla anunciou que pretende aumentar a produção para nada menos que 2.600 veículos por dia nas próximas semanas. Até que faz sentido, já que mesmo com a crise a venda de carros elétricos e híbridos só aumenta na China.
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