É claro que o marketing tem seu papel na indústria automotiva. Mas também não precisava forçar a amizade, não é mesmo? Pois em alguns casos é o que fazem, vendendo tecnologias antigas como se fossem novidades incríveis.
Ligar o carro por um botão, usar GPS e até os motores híbridos são apenas três exemplos. Abaixo exploramos eles e mais dois que vão surpreender o leitor. Assim, confira agora as 5 tecnologias automotivas que são mais antigas do que imaginamos!
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1. GPS: o sistema de navegação
O GPS está sempre ligado a um smartphone ou, no mínimo, uma central multimídia, certo? Nem tanto. E se dissermos que, nos idos de 1981, a Honda já tinha uma solução parecida, embora ela fosse analógica?
Trata-se do Electro Gyrocator, um sistema de navegação baseado nos antigos guias de papel. Eram mapas físicos, amparados sobretudo em um sistema giroscópico. A dinâmica de interação ficava por conta de sensores e de um hodômetro.
2. Botão de partida: questão de segurança!
Não é de hoje que colocar a chave na ignição e virar para ligar o motor é visto como “retrógrado”. Na verdade, um Cadillac de 1912 já havia se debatido com isso e inovado a demanda. Ou seja, já se tratava de substituir o sistema por um simples botão.
O detalhe é que não se tratava apenas de resumir o esforço, mas também de segurança. Afinal, a partida não dependia apenas da chave, mas também de uma manivela ligada ao motor. O que podia ocasionar acidentes, de modo que a solução do botão vinha a calhar.
3. O passado dos carros híbridos
Isso surpreende até os mais achegados ao universo automobilístico. Mas a verdade é que o primeiro carro com motorização híbrida é de 1901. É isso mesmo, mais de 120 anos atrás já havia um veículo mesclando combustão e eletricidade.
Era um Porsche chamado de Semper Vivus (do latim, “sempre vivo”). Na época já existia o Salão do Automóvel de Paris, onde ele foi apresentado ao público. Na falta de um, aliás, o carro tinha dois motores elétricos, um para cada roda dianteira.
4. Motor a álcool, querosene e mais
Pouca gente sabe, mas ninguém menos que Henry Ford já sabia que o etanol era o “futuro”. Isso lá nos idos de 1925, quando ele chegou a prototipar sua ideia. Trata-se do histórico Modelo T alterado, para rodar não só com gasolina, mas também com álcool.
Na época era álcool de milho, ou mesmo “álcool puro”, como chamamos hoje. O sistema que permitia o funcionamento era um ajuste de distribuição. Na verdade, ele também queimava querosene, além de gasolina e álcool. Ou mesmo óleo de cânhamo.
5. Eletrificação: mais de 1 século de história!
Por fim, já que estamos aqui, que tal problematizar a eletrificação que faz tanto sucesso hoje? De fato, seria um erro achar que ela está se disseminando por ser uma absoluta novidade. Longe disso, já em 1910 havia carro que podia ser carregado na tomada.
Mais do que isso, até táxi elétrico já existia, e até antes: em 1897, em Londres. Nos EUA havia o mesmo, porém também foi dele que veio a mudança. Isto é, a oferta gigantesca de petróleo americano, que voltou o mundo automotivo para motores a combustão.