Hoje você pega um celular na mão, e uma das últimas coisas que ocorrem é fazer uma ligação, concorda? Com o volante multifuncional existe um paralelo interessante. São tantas funções, que parece que virar as rodas do carro é só mais uma possibilidade entre tantas outras.
De fato, o volante multifuncional é praticamente indispensável hoje. Por isso decidimos falar sobre a história desse dispositivo. Assim fica mais claro como ele surgiu. E como se tornou possível controlar tantas funcionalidades do carro sem tirar a atenção do motorista. Acompanhe!
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Volante multifuncional: origens
Pouca gente sabe hoje em dia, mas os primeiros carros não tinham nem sequer volante, fosse ele simples ou complexo. As curvas eram realizadas por meio de hastes, manivelas ou alavancas. Algo até compreensível, haja vista que os carros surgiram de carroças com cavalos e rédeas.
O primeiro passo na direção do volante tal como conhecemos hoje foi dado pela Mercedes-Benz Group. Na época ela ainda se chamava Daimler-Motoren-Gesellschaft, desde 1890. Lembrando que o primeiro carro do mundo também foi criado pela Mercedes.
Na verdade, abandonar as antigas alavancas permitiu uma precisão muito maior na direção dos veículos. Além disso, sem esse avanço seria impensável falar do volante como uma “unidade de comando”. Que é o que ocorre hoje, diante dos volantes multifuncionais.
Realmente, hoje não basta que um volante seja preciso, ou mesmo confortável e firme. Ele tem se tornado um centro de operação de várias funcionalidades do carro. Curiosamente, quem marca presença na criação do primeiro volante multifuncional é, também, a Mercedes-Benz.
Volante multifuncional: atualidade
Com o Classe E (2016) é que a Mercedes-Benz fez história de novo. Ele foi o primeiro veículo de todos a trazer um botão ou tecla com comando remoto. Isso já era o início do sistema que soma a informação e o entretenimento, também chamado “infotainment”.
As novidades que isso traz são diversas. O sistema de infotenimento concentra, em si mesmo, comandos do telefone e do rádio. Mas também há volantes multifuncionais com botões para operar outras funcionalidades. Como o famoso “cruise control” (Controle de Velocidade de Cruzeiro).
Outra função é a de passar as marchas, pela tecnologia de paddle shift (famosas “borboletas”). A passagem em carros automáticos vai na mesma linha, quando existe o modo sequência. Modelos mais modernos (como o da Hyundai acima), têm botões por touchscreen já, e não analógicos.
Nesses casos você controla o uso como se fosse a tela de um smartphone. Naturalmente, outra vantagem disso tudo é, além do conforto, a segurança. Afinal, quanto menos tempo você perde acionando botões longe do volante, melhor. Isso reforça a atenção do condutor.