A Volkswagen já havia confirmado que o Golf terá uma nova geração elétrica, separada da família ID. Agora, o modelo europeu, que está na oitava geração, deve receber leves retoques de meia vida em 2024.
A VW não deve jogar fora um nome tão querido no mercado como o Golf, e vai aproveitá-lo em seu futuro 100% elétrico.
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As mudanças no Golf atual serão para resolver problemas de usabilidade vistos no modelo que está nas ruas. Reclamações como lentidão e travamentos na central multimídia e o retorno dos botões físicos no volante deverão ser um dos principais pontos.
A VW vem sendo bastante criticada justamente pela abordagem minimalista nas centrais de comando e painéis à frente do motorista, que ficaram pequenos demais e com poucas informações. Enquanto outras marcas apostaram em telas bem maiores, com informações mais claras para o motorista e ocupantes.
O software também é alvo de críticas, com travamentos constantes, forçando os usuários a desligar e ligar o carro novamente para que as mensagens de erro sumissem, ou alguma função finalmente fosse acionada. A VW optou por transformar comandos do ar-condicionado, por exemplo, em pequenos espaços deslizantes sensíveis ao toque na base da tela central.
Isso se mostrou difícil de usar com o carro em movimento. O sistema não foi usado apenas no Golf, como em toda a linha de elétricos ID, que deverá receber as possíveis mudanças posteriormente.
A nova geração totalmente elétrica do Golf ainda deve demorar. Com a reestilização, o modelo atual deve durar até pelo menos 2028. Existe uma discussão ainda sobre o nome do carro. Se se manterá Golf, ou ganhará a alcunha ID.Golf, como os irmãos elétricos. Ele ficará entre o ID.2, base da gama, e o ID.3, que crescerá para abrir espaço para o Golf elétrico.