Traz de série 7 airbags, faróis full LED, bancos em couro, painel digital, central multimídia, carregador por indução, chave presencial, banco elétrico, abertura elétrica do porta-malas, ACC, frenagem autônoma, sensor de ponto cego, reconhecimento de placas de trânsito, farol alto automático, rodas R18 e Park Assist.
Commander 2022 Overland 1.3 T270
Resumo
Adiciona rodas de liga-leve de 19”, bancos em couro marrom, teto-solar panorâmico, sistema de som Harman Kardon, banco do passageiro elétrico e porta-malas com sensor de presença.
Commander 2022 Limited 2.0 TD380
Resumo
Traz os mesmos equipamentos da versão Limited Flex, porém com o motor diesel, tração 4x4 com reduzida, seletor de terrenos e assistente de descida.
Commander 2022 Overland 2.0 TD380
Resumo
Traz os mesmo equipamentos da versão Overland Flex, porém com o motor diesel, tração 4x4 com reduzida, seletor de terrenos, assistente de descida e Jeep Offroad Pages.
Mesmo sendo derivado um modelo derivado do Compass, o design do Jeep Commander ficou diferente, assim como o tamanho.
A dianteira possui faróis sempre full LED com design mais estreito, enquanto o DRL fica no para-choque, logo acima dos faróis de neblina. Um elemento cromado acima do conjunto de iluminação também o ajuda a se diferenciar do irmão menor.
Na lateral ambos são muito parecidos, com exceção da coluna C que recebe desenho diferente, com um cromado que vem do contorno superior do vidro.
Por conta dos sete lugares, a traseira é a região mais diferenciada, com lanternas totalmente em LED e horizontais, para-choque distinto e também novos vincos, o que torna o Commander muito diferente do Compass.
O conjunto mecânico permanece igual ao do irmão menor, porém com atualizações na motorização diesel.
A primeira opção entrega 185 cv com etanol e 180 cv com gasolina no motor 1.3 turbo T270, de 27,5 kgfm. O câmbio utilizado com ele é o automático convencional de 6 marchas.
Já o motor 2.0 diesel de 4 cilindros em linha, agora chamado de TD380, recebeu novo mapa de calibração, volante motor, conversor de torque, curva de pedal e também nova turbina. Com as modificações ele ganhou 3 kgfm de torque, alcançando 38,7 kgfm. A potência máxima continua em 170 cv. Ele trabalha em conjunto com a caixa automática de 9 velocidades.
As versões movidas à diesel contemplam tração nas quatro rodas com seletor de terrenos e reduzida.
Nas versões turbo flex, para acelerar de 0 a 100 km/h o Commander leva 9,5 s com etanol e 10,4 s com gasolina. A velocidade máxima é de 202 km/h ou 200 km/h, a depender do combustível utilizado.
Seu consumo, segundo divulgado pela Jeep, é de 6,9 km/l com etanol e 9,8 km/l com gasolina, rodando na cidade. Na estrada são 8,3 km/l e 11,8 km/l, respectivamente.
As configurações turbo diesel precisam de 11,6 s para chegar aos 100 km/h, e alcançam a marca de 197 km/h.
Com o 2.0 TD380, o consumo sobe para 10,3 km/l na cidade e 12,9 km/l na estrada.
Apesar de utilizar o mesmo motor 1.3 turbo flex do Jeep Compass e da Fiat Toro, o lançamento da marca consegue trazer uma boa dinâmica e desempenho, mesmo pesando 1.685kg na versão Limited.
O conjunto de suspensão é independente nas quatro rodas, o que proporciona mais conforto e estabilidade ao rodar.
Apesar de conforto ser um de seus pontos fortes, o Commander não dispensa também um leve circuito off-road, já que possui tração 4x4 com reduzida e seletor de terrenos, com os modos Sand/Mud (Areia/Lama), Snow (Neve) e Auto (Automático).
Em contrapartida, seus ângulos de entrada e saída poderiam ser melhores considerando ser um SUV relativamente grande. Nas versões flex são 20,5° na dianteira e 22,8° na saída, com vão livre em relação ao solo de 20,9 cm. Já nas opções à diesel os números são um pouco melhores, passando para 25,4° e 23,6°, respectivamente, com vão livre em 21,4 cm.
O interior também utiliza como base o irmão menor Compass, mas recebe mais refinamento e novas cores. Os bancos são de couro com detalhes em suede, com tons de cobre. Na versão Limited, os bancos e o apoio de braço dianteiro recebem uma gravação em baixo relevo do logotipo “Jeep” e o ano de fundação da marca, 1941. A Overland traz o nome da versão estampado. A primeira versão traz um interior preto, enquanto a segunda entrega um interior marrom, com opção de cinza nas duas.
O entre-eixos cresceu de 2,63 m (Compass) para 2,79 m, o que proporciona um ótimo espaço interno para o modelo.
O porta-malas, por sua vez, entrega 661L configurado para 5 lugares, número que baixa para 233L com os 7 assentos levantados, espaço que ainda é bom considerando os concorrentes. Com os 5 bancos traseiros rebatidos, são 1.760L de capacidade. A marca ainda diz que são 31 litros de porta-objetos internos.
Como versão inicial da gama, a Limited 1.3 T270 entrega como destaque, rodas de liga-leve 18”, faróis full LED, bancos em couro e suede preto, painel de instrumentos digital de 10,25”, central multimídia de 10,1” com sistema de conectividade Adventure Intelligence, carregador de celular por indução, chave presencial com partida por botão, banco do motorista com ajuste elétrico, Jeep Traction Control+, abertura elétrica do porta-malas, 7 airbags, piloto automático adaptativo, alerta de colisão frontal com frenagem automática, sensor de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta de mudança de faixa, sensor de fadiga, reconhecimento de placas de trânsito, farol alto automático e Park Assist (Estacionamento automático).
Já a opção Overland 1.3 T270 adiciona rodas de liga-leve R19, bancos em couro e suede marrom, teto-solar panorâmico, sistema de som Harman Kardon, banco do passageiro elétrico, porta-malas com sensor de presença e sistema de conectividade Adventure Intelligence Plus, com a assistente virtual Alexa.
A versão mais barata a diesel é a Limited 2.0 TD380. Ela entrega a mais em relação à Limited flex, a tração 4x4 com reduzida, seletor de terrenos e assistente de descida.
A Overland 2.0 TD380 também acrescenta a tração 4x4 com reduzida e seletor de terrenos, e o assistente de descida. Como diferencial ela também inclui o Jeep Offroad Pages, que são informações off-road na multimídia.
As duas versões utilizam o mesmo painel de instrumentos 100% digital, com uma tela de 10,25”.
Já a central multimídia tem 10,1” e possui conexão sem fio para Android Auto e Apple Car Play, além do sistema de conectividade da Jeep, o Adventure Intelligence.
A versão mais cara ainda esbanja o sistema de som premium Harman Kardon com 9 alto falantes, subwoofer e 450 Watts de potência.
O novo modelo traz diversos equipamentos de segurança, ganhando destaque no mercado. De série em todas as versões, há 7 airbags, piloto automático adaptativo, alerta de colisão frontal com frenagem automática, sensor de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta de mudança de faixa, sensor de fadiga, reconhecimento de placas de trânsito e farol alto automático.
A Jeep acertou em lançar o Commander, ideal para quem precisa de mais espaço e 2 bancos a mais que o tradicional. Apesar de algumas semelhanças com o Compass, o SUV foi bem trabalhado para atender a uma demanda mais refinada, trazendo mais luxo e equipamentos.
Com ótimo custo-benefício, o Jeep Commander certamente é uma excelente opção entre os concorrentes, que a marca considera como principais, o Toyota SW4, Volkswagen Tiguan Allspace, Mitsubishi Outlander, CAOA Chery Tiggo 8 e Mercedes-Benz GLB.
Na versão inicial Limited flex, o Jeep só não é mais barato que o representante da montadora chinesa CAOA Chery.