Atualmente posicionado como linha de entrada dos SUVs/Crossovers da Renault no Brasil, o Duster consegue vender muito mais que o “irmão” Captur, embora o número de emplacamentos não seja muito generoso considerando toda a categoria. Recentemente ganhou motor 1.3 turbo e corrigiu seu problema de desempenho e consumo (pelo menos na versão de topo).
Perfil Geral
Origem
Brasil
Tipo
SUV
Segmento
Compacto
Capacidade
5 passageiros / 4 portas
Mecânica
Combustível
Flex
Motor
1.6 aspirado
Potência/Torque
120 cv / 16,2 kgfm
Transmissão
Manual ou CVT
Tração
Dianteira
Capacidade de superação de obstáculos
Consumo de combustível (motor 1.3 turbo)
Porta-malas amplo
Desempenho (motor 1.3 turbo)
Robustez
Câmera 360° (versão Iconic)
Sensor de ponto cego (versão Iconic)
Chave presencial (versão Iconic)
Ar-condicionado digital (versões Intense e Iconic)
Central multimídia de 8” (a partir da versão Zen CVT)
(1.6 CVT)
Consumo Cidade | 7,2 km/l (E) e 10,5 km/l (G)
Estrada | 8,1 km/l (E) e 11,5 km/l (G)
Aceleração 0 a 100 km/h | 12,4s
Velocidade máxima | 173 km/h
Porta-malas | 475 l
Tanque | 50 l
Versões atuais
Zen
Intense
Iconic
Versões descontinuadas
Dynamique
Expression
Authentique
Linha do tempo
Quando foi lançado, o Renault Duster concorria apenas com o Ford EcoSport, pioneiro desse segmento. Em 2020 o modelo na verdade não ganhou uma geração totalmente nova, mas podemos considerar como uma por conta das profundas alterações no projeto.
Saiba tudo sobre o Duster
Nascido como um projeto Dacia (marca de baixo custo da Renault no exterior), o Renault Duster chegou para concorrer com o Ford EcoSport, que era o único SUV compacto disponível no Brasil até então. Por mais que tenha perdido bastante relevância quando novos concorrentes chegaram, o modelo permanece até hoje em nosso mercado e vende bem mais que o Captur, seu irmão maior mais refinado.
Desde a primeira geração, com certeza um dos pontos mais positivos do modelo é a alta robustez do projeto que se junta à boa capacidade de superar obstáculos, por conta dos bons ângulos de entrada e saída e o vão livre em relação ao solo. Espaço interno também é uma forte qualidade, principalmente no porta-malas, que é um dos maiores do segmento. Considerando apenas o motor 1.3 TCE, desempenho e consumo também são pontos fortes.
Em contrapartida, o Renault Duster ainda deve um acabamento mais primoroso (embora tenha melhorado muito na troca de geração), assim como peca no quesito segurança (mesmo na versão mais cara são apenas 2 airbags obrigatórios por lei) e também no desempenho e consumo entregues pelo motor 1.6 aspirado, já que o bom 1.3 TCE equipa apenas a versão de topo do modelo.
O Renault Duster foi um dos pioneiros nesse segmento, mas hoje sua lista de concorrentes é bem grande. Podemos citar como principais, o Volkswagen Nivus, Nissan Kicks, Chevrolet Tracker e Hyundai Creta.
Seu lançamento no Brasil ocorreu em outubro de 2011, com o primeiro facelift chegando em abril de 2015. Foi em junho de 2017 que ele passou a adotar o mesmo câmbio Xtronic CVT do Kicks.
A profunda reestilização (chamada de nova geração), chegou em março de 2020, enquanto o motor 1.3 turbo passou a ficar disponível somente em fevereiro de 2022.
Principais concorrentes